1. Às vezes, por razões de estilo, de síntese ou clareza, podemos querer evitar o emprego de conjunções. É possível fazer isso por meio de alguns procedimentos sintáticos. Veja estes exemplos:
Faça o mesmo: reescreva as frases a seguir, eliminando a conjunção que e empregando o verbo no infinitivo; depois, transformando o verbo em um substantivo. Faça as adaptações necessárias.
a. É importante que as leis amparem os cidadãos mais humildes.
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b. Acho legal que você se apresente na festa.
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c. Os passarinhos esperavam que o dia amanhecesse para começar o canto.
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d. É necessário que você elabore o trabalho ainda hoje.
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e. Esperei ansiosamente que você me ligasse semanada passada.
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f. Desejei que vocês viessem mês passado ao aniversário de Gustavo.
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g. Era urgente que o diretor chegasse à reunião administrativa.
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h. Ninguém temia que a professor saísse.
Soluções para a tarefa
Você já deve saber que os verbos são palavras que exprimem ação, estado, mudança de estado e fenômenos meteorológicos, sempre em relação a determinado tempo, não é mesmo? Mas você sabia que, em determinadas situações, os verbos podem desempenhar também a função de um nome, sem exprimir nem o tempo nem o modo verbal?
Pois é, quando o verbo apresenta-se dessa maneira, dizemos que essas são suas formas nominais. São três as formas nominais do verbo: gerúndio, particípio e infinitivo, derivadas do tema (radical + vogal temática) acrescido das desinências:
-r: para o infinitivo: cantar, conhecer, sorrir
-do: para o particípio: cantado, conhecido, sorrido
-ndo: para o gerúndio: cantando, conhecendo, sorrindo
Hoje vamos falar um pouco mais sobre o infinitivo, forma nominal que apresenta o processo verbal em potência, exprimindo a ação verbal propriamente dita e, por isso, aproximando-se do substantivo. Dizemos também que o infinitivo é o “nome” dos verbos, já que é nessa forma que encontramos, por exemplo, os verbos no dicionário. Ele poderá ser identificado por meio de suas terminações, que indicam as três conjugações verbais. São elas:
1ª conjugação = -ar (falar, gostar, brincar, trabalhar)
2ª conjugação = -er (beber, ver, escrever, perder)
3ª conjugação = -ir (pedir, mentir, ferir, sorrir)
O infinitivo pode ser classificado como pessoal e impessoal. O infinitivo pessoal é uma peculiaridade linguística, conhecido também como idiotismo. Alguns estudiosos afirmam que ele só existe no húngaro, no português e em alguns dialetos italianos, o que deixa o assunto ainda mais interessante. Sua terminação é idêntica à terminação do futuro do subjuntivo, sendo empregada principalmente nas orações reduzidas de infinitivo e flexionada nas situações descritas a seguir:
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1.Quando a intenção for indeterminar o sujeito: Estou limpando a casa para não me chamarem de preguiçoso;
2. Quando o sujeito da oração estiver explícito: Se tu não falares agora, vou-me embora.
3. Quando houver sujeito diferente daquele da oração principal: Os professores pediram para os alunos ficarem em silêncio durante a aula.
4. Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação: Vimos os adversários agredirem-se verbalmente.
O infinitivo impessoal é construído sem sujeito porque não faz referência a uma pessoa gramatical. Dizemos que essa é a “forma pura” do verbo, tal qual eles são encontrados nos verbetes de dicionários. Seu uso está condicionado às seguintes situações:
1. Quando não fizer referência a um sujeito determinado e apresentar uma ideia genérica: Fumar é prejudicial para a saúde.
2. Quando tiver o valor de imperativo: Soldados, marchar!
3. Quando for regido por preposição e funcionar como complemento de um nome da oração anterior: Os turistas foram impedidos de entrar no país.
Observação: Na voz passiva dos verbos contentar, tomar e ouvir, por exemplo, o infinitivo deve ser flexionado. Observe:
Eram clientes fáceis de serem contentados.
Eram decisões difíceis de serem tomadas.
As músicas que a orquestra executou eram agradáveis de serem ouvidas.
Siga as regras e bons estudos!