Saúde, perguntado por giselebozan, 10 meses atrás

1. As crianças acometidas pela síndrome de Down (SD) apresentam sinais clínicos
considerados multissistêmicos, com alterações tanto no sistema musculoesquelético, quanto no cardiovascular e cognitivo, dificultando a sua independência
motora, caso não sejam abordados precocemente por meio de tratamento fisioterapêutico adequado.
A prática da equoterapia deve ser cuidadosamente analisada, pois a criança com SD
pode apresentar os seguintes sinais:
a) Hipertonia muscular.
b) Hipotonia muscular.
c) Deficiência cognitiva.
d) Instabilidade atlantoaxial.
e) Déficit sensorial (tátil).
2. A fisioterapia possui diversas técnicas e métodos terapêuticos eficazes em diversas
doenças. Alguns são usados há muitos anos, com comprovação científica para
analgesia, fortalecimento muscular e diminuição de tônus muscular.
Na distrofia muscular de Duchenne (DMD) é recomendável o uso da eletroterapia?
Qual é a justificativa?
a) Sim, pois é um recurso que pode auxiliar no fortalecimento muscular.
b) Não, pois o uso da corrente elétrica pode acelerar o processo de degeneração
muscular.
c) Sim, pois pode aumentar o trofismo muscular e melhorar a função da criança.
d) Não, pois a criança com DMD apresenta déficit de sensibilidade.
e) Sim, pois sendo uma doença progressiva, qualquer recurso terapêutico é benéfico.
3. Uma criança de cinco anos de idade, com mielomeningocele nível sacral, foi
encaminhada a fisioterapia, principalmente para treino de marcha. De acordo com o
nível da malformação apresentada, essa criança tem prognóstico de marcha
Qual seria o prognóstico terapêutico de marcha independente (sem auxílio de dispositivo auxiliar) e o tipo de órtese indicado para essa criança?
Resolução da situação-problema
A prática da equoterapia pode ser indicada desde que sejam descartados
possíveis sinais clínicos que contraindiquem esse método, como frouxidão
ligamentar, cardiopatia e instabilidade na região atlantoaxial, evidenciados
mediante exame de imagem como Rx.
104- U3 / Avaliação e tratamento em fisioterapia na saúde da crianç
a) Ruim, pois o nível da lesão é alta, comprometendo todo o membro inferior e o
tronco, sendo necessário o uso de órteses longas com apoio em tronco como Reciprocal
Gait Orthosis (RGO), também conhecida como órtese de reciprocação.
b) Favorável, pois o nível da lesão é alto, comprometendo todo o tronco, sendo indicado
o uso de muletas e/ou andadores e órteses longas com cinto pélvico (HKAFO).
c) Ruim, pois o nível da lesão é baixo, comprometendo todo o membro inferior e o
tronco, sendo indicado o uso de órteses suropodálicas (AFO) e muletas/andadores.
d) Favorável, pois o nível da lesão é baixo, comprometendo apenas segmento distal
dos membros inferiores, sendo indicado o uso de órteses para tornozelo/pé (AFO).
e) Ruim, pois o nível da lesão é alto, comprometendo todo o membro superior, o
inferior e o tronco, sendo indicado o uso de órteses para tornozelo/pé (AFO).

Soluções para a tarefa

Respondido por anaabranches10
14

Resposta:

1 - (D) instabilidade atlantoaxial.

É extremamente importante ressaltar que as crianças com

síndrome de Down podem apresentar instabilidade na região atlanto-

-occipital.

2 -(b) Não, pois o uso da corrente elétrica pode acelerar o processo de degeneração  muscular.

3 (D)  Favorável, pois o nível da lesão é baixo, comprometendo apenas segmento distal  dos membros inferiores, sendo indicado o uso de órteses para tornozelo/pé (AFO).

Respondido por daleneydepp
2

Resposta:

2 - LETRA B - Não, pois o uso da corrente elétrica pode acelerar o processo de degeneração  muscular.

Explicação:

O uso de eletroterapia em doenças neuromusculares é  contraindicado, pois a corrente elétrica imposta pode proporcionar  uma sobrecarga na musculatura e/ou nervos acometidos, gerando uma  fadiga excessiva e acelerando o processo degenerativo. Recomenda-se a utilização  de mobilizações passivas, ativas e/ou ativo-assistidas para minimizar  os quadros álgicos, sempre atentos ao uso de carga máxima, pois, como a  eletroterapia, o uso de peso máximo acarreta fadiga muscular, com consequente  aceleração da perda muscular.

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