1 – Africanos e africanas foram trazidos para o Brasil para o trabalho escravo durante o período compreendido entre os século XVI a XIX. Sobre a resistência dos escravizados, é correto afirmar:
a) A resistência ocorria de modo individual ou em ações coletivas planejadas.
b) Praticamente não houve resistência, devido à opressão dos castigos.
c) A resistência era somente através do idioma.
d) Não era necessário resistir bastava apenas trabalhar duro que em poucos anos os escravizados conseguiam comprar a própria liberdade.
2 - Sobre formas de resistência a partir da estética visual podemos afirmar que:
a) Era impossível resistir a escravidão.
b) As manifestações de resistência ocorriam de várias formas, até mesmo com os penteados.
c) Assim que chegavam ao Brasil os escravizados tinham total liberdade, inclusive para manter seus costumes.
d) Para resistir à escravidão os escravizados africanos tiveram que adotar a cultura dos indígenas.
3 – Os quilombos eram:
a) Comunidades de indígenas que fugiram dos domínios portugueses.
b) Comunidades fortificadas construídas por portugueses para evitar a fuga de escravizados.
c) Comunidade de africanos escravizados fugidos das fazendas.
d) Cidades altamente desenvolvidas existentes na África do século XVI.
4 - A principal liderança do Quilombo dos Palmares, reconhecido no Brasil todo era:
1 ponto
a) Zumbi dos Palmares.
b) Domingos Jorge Velho.
c) Padre Anchieta.
d) Regente Feijó.
5. Sobre a religiosidade afro brasileira e os adornos corporais como forma de resistência podemos afirmar:
a) A utilização das guias de miçangas não era algo comum entre os escravizados.
b) A utilização das guias era, e ainda é, uma forma de resistência, identificando a religiosidade.
c) A utilização das guias foi incorporada pela igreja católica.
D) A utilização de guias com representação de Cristo e a Virgem Maria.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1(a) A resistência ocorria de modo individual ou em ações coletivas planejadas.
2(d) Para resistir à escravidão os escravizados africanos tiveram que adotar a cultura dos indígenas.
3(c) Comunidade de africanos escravizados fugidos das fazendas.
4(a) Zumbi dos Palmares.
5(b) A utilização das guias era, e ainda é, uma forma de resistência, identificando a religiosidade.
Explicação: Se tiver a conclusão que tem alguma errada e só avisar
1 - Sobre a resistência dos escravizados, a alternativa correta é a letra a) A resistência ocorria de modo individual ou em ações coletivas planejadas.
2 - Sobre formas de resistência a partir da estética visual podemos afirmar que a alternativa correta é a letra b) As manifestações de resistência ocorriam de várias formas, até mesmo com os penteados.
3 - A alternativa correta sobre o que eram os quilombos é a letra c) Comunidade de africanos escravizados fugidos das fazendas.
4 - A principal liderança do Quilombo dos Palmares, reconhecido no Brasil todo, está apontado na letra a) Zumbi dos Palmares.
5 - Sobre a religiosidade afro brasileira e os adornos corporais como forma de resistência podemos afirmar que a alternativa correta é a letra b) A utilização das guias era, e ainda é, uma forma de resistência, identificando a religiosidade.
1 - As formas de resistência dos escravizados no Brasil foram várias, podendo partir de forma individual ou coletiva. Alguns exemplos eram:
- Revoltas contra os senhores de engenho: os escravos se organizavam para atacar os seus donos, seja por um confronto direto ou não.
- Planejamento de fugas: os escravos pensavam em hipóteses de fugir dos locais em que habitavam para conseguir liberdade;
- Recusa em trabalhar ou realizar o serviço de maneira ineficaz: eram formas de resistir ao trabalho forçado em que eles submetidos.
- Formação de quilombos: eram espaços construídos pelos escravos negros africanos e afrodescendentes como forma de resistência à escravidão, pois se tratavam de escravos que haviam fugido em busca da liberdade. No Brasil, foram construídos diversos deles, sendo o mais famoso o Quilombo dos Palmares.
2 - Como acabamos de analisar, as formas de resistência dos escravizados eram diversas, e elas se davam de várias maneiras. Uma maneira que acabou virando até símbolo para a população negra era a criação de tranças no cabelo.
Entre os escravos, as mulheres penteavam as crianças de modo que fosse possível montar mapas na cabeça das mesmas, com o objetivo de que os homens pudessem ver os caminhos em que era possível fugir. O código era conhecido somente pelos escravizados, sem o devido conhecimento dos senhores de engenho.
3 - Os quilombos eram espaços construídos pelos escravos negros, africanos e afrodescendentes, como forma de resistência à escravidão, pois se tratavam de escravos que haviam fugido em busca da liberdade. No Brasil, foram construídos diversos deles, sendo o mais famoso o Quilombo dos Palmares.
O funcionamento dos quilombos se dava pela tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Diversas atividades eram realizadas, como agricultura, manejo de animais, exploração de minério, entre outras.
Nesses espaços, os negros aproveitavam a condição de homens livres. Ou seja, podiam praticar os diversos componentes de sua cultura e tradição, como suas religiões, suas danças e suas músicas.
4 - Zumbi dos Palmares foi o maior líder do maior quilombo da história do país. Inclusive, no dia da Consciência Negra no Brasil, a figura homenageada é justamente ele.
O Quilombo dos Palmares é o maior símbolo de resistência dos escravos, e ele não parava de crescer na época, chegando a possuir vinte mil habitantes em determinado momento.
Por causa disso, os proprietários das terras e donos dos escravos queriam exterminar com o quilombo o quanto antes, para que ele não servisse de exemplo a todas as outras regiões do território brasileiro. Ou seja, eles tinham receio de que escravos de outras partes do Brasil pudessem se rebelar da mesma forma.
Com isso, ele foi exterminado em 1694, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.
5 - Os escravos da época também utilizavam as guias como forma de resistência, evidenciando a sua religiosidade. Mesmo vivendo em condições desumanas e precárias, os escravizados não perdiam a fé em seu Deus e faziam questão de usar guias para que fosse identificada a religiosidade dos mesmos.
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