1. A figura 01 abaixo apresenta um clássico ciclo de supercompensação de uma sessão de treinamento.
Figura 01 – Representação da supercompensação.
Após analisar a figura 01, explique, de maneira simples, o que acontece em cada uma das fases. Além disso, explique também o que acontece quando o programa de treinamento intenso não varia os estímulos e as sessões.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Para entender o conceito de supercompensação, primeiro,
é importante criar um ponto de partida ou
ponto zero (0), o início da fase de treinamento, quando
são realizadas as primeiras avaliações (avaliação
diagnóstica). Com base nos resultados das avaliações,
o programa de treinamento é criado, ou seja, estímulos
(sessões de treinamento com diferentes exercícios)
serão realizadas pelo atleta. A sucessão destes
estímulos gerará o aumento transitório na fadiga do
atleta (estresse do treinamento), que é caracterizado
por redução temporária no seu desempenho. Após a
redução dos estímulos aplicados (redução do estresse),
a fadiga reduz, e o desempenho volta ao estado
de normalidade e um pouco a mais do que no estágio
inicial (supercompensação). Em seguida, um novo estímulo
(estresse) precisa ser aplicado para retornar o
ciclo. Caso o intervalo entre os estímulos de treinamento
seja muito grande, ocorre o que é chamado de
involução, e o atleta perde o que foi conquistado na
supercompensação (Figura 8).Quando o programa de treinamento não varia, e os estímulos
e as sessões seguidas de treinamento, com intensidade
elevada, são aplicados, pode acontecer de não
haver tempo hábil de recuperação para que haja o fenômeno
de supercompensação. Dessa forma, o atleta pode
experienciar um estado de fadiga mais duradouro, comprometendo
o desempenho (Figura 9). Se isso ocorrer
próximo à fase de competição, o atleta terá sérios prejuízos,
por isso, é de extrema importância que os estímulos
de alta e baixa intensidade façam parte dos ciclos de treinamento,
com a finalidade de evitar quadros de redução
mais drástica e duradoura no desempenho (Figura 9).Embora os ciclos clássicos de estímulo, estresse, recuperação,
supercompensação sejam baseados na depleção
de glicogênio, o qual precisa ser reposto para que o atleta
consiga retornar aos treinamentos, outros tantos outros
fatores precisam ser levados em consideração, como a recuperação
da musculatura solicitada. O treinamento gera
algumas lesões e reduções transitórias de função muscular,
fadiga, dessa forma, é importante, além de prescrever
as sessões, quantificar a carga interna de treinamento
(mais informações sobre este tópico na Unidade 5) e saber
o quanto o atleta está sentindo aquele estímulo e qual
sua percepção de fadiga e recuperação para que as sessões
de treinamento sejam ajustadas.
Explicação:
25,27,28
Um clássico ciclo de supercompensação de uma sessão de treinamento, refere-se a prática de supercompensar, ou seja, realizar treinamentos nos quais cargas cada vez maiores são utilizadas sendo intercaladas por período de descanso total.
Treinamentos comuns basicamente utilizam a mesma carga até que um acréscimo gradativo seja feito. Porém, ciclos pautados por supercompensação são realizados com uma frequência menor em comparação aos treinos tradicionais, mas visam um constante ritmo de fortalecimento muscular.
O período de repouso muscular é mais prolongado pois visa a recuperação total do atleta. Quando recuperado, o praticante elevará a carga do treino e repetirá esse ciclo.
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