Filosofia, perguntado por Artylio, 4 meses atrás

05) O compositor Zé Ramalho, em seu poema musical
“Vida de Gado”, apresenta a seguinte forma de vida:
"Vocês que fazem parte dessa massa,
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais, do que receber.
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer.
Eh, ô ô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ô ô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz […]"
RAMALHO, Zé. Vida de Gado. Disponível em: .
Acesso em: 12 ago. 2013.
A forma de vida cantada pelo eu-poético em ‘Vida de
gado’ revela a atitude de um povo diante das questões de
vida. Pode-se relacionar a atitude cantada ao conceito de
alienação, na perspectiva filosófica. Um comportamento
alienado significa que uma pessoa está
A) alinhada com as questões políticas e desejosa do
consumismo.
B) abstraída das relações governamentais e indaga sobre
seus direitos sociais.
C) afastada da vida e se desconhece naquilo que produz.
D) naturalizada nas participações políticas e questiona
sua existência profissional.
E) revoltada quanto aos conceitos morais e oferece novas
experiências

Soluções para a tarefa

Respondido por lucasbenvenutox
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Resposta:

A

Explicação:

De acordo com Karl Marx:

A alienação na sociologia foi essencialmente influenciada pelos estudos do revolucionário alemão Karl Marx (1818-1883), no âmbito do trabalho alienado e das relações de produção.

Em 1867, Marx escreveu sua obra mais emblemática, O Capital. Nele, o autor critica a sociedade industrial capitalista em seu modo de produção e sua tendência a criar uma forma de trabalho que acaba por desumanizar o indivíduo explorado.

O trabalho alienado surge a partir do momento em que o trabalhador perde a posse dos meios de produção e passa a ser compreendido como parte da linha de produção (assim como as máquinas e ferramentas). O trabalhador assume uma única função fundamental: gerar lucro.

O lucro tem como base a exploração do trabalhador e o processo de mais valia. O trabalhador tem parte do que produz apropriado de forma indevida pelo capitalista.

Trata-se, portanto, de uma alienação socioeconômica onde a fragmentação do trabalho industrial produz a fragmentação do saber humano. De tal modo, a alienação torna-se um problema de legitimidade do controle social.

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