Walter Benjamin foi um sociólogo, filósofo e crítico literário. Sua obra mais conhecida é “A arte na era de sua reprodutibilidade técnica” (1936). Na visão de Walter Benjamin, arte e cultura são prioridades se comparadas à função do mercado, pois os indivíduos não nascem e se desenvolvem para se sacrificar por uma lógica utilitária que prega os benefícios dos produtos e dos lucros, mas para aperfeiçoar suas relações humanas, intelectuais e cognitivas.
Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta a sentença correta.
A reprodutibilidade, a racionalidade técnica e o mercado geram a morte da originalidade e das experiências formativas que a arte pode proporcionar.
Um dos conceitos centrais da filosofia de Benjamin é a racionalidade e a técnica como respostas positivas diante dos problemas da reprodutibilidade e do mercado.
A educação não é um assunto abstrato, mas um enigma que deve ser revelado pelo próprio aluno.
Para Benjamim, educar é o mesmo que formar o aluno para o trabalho.
Na leitura de Benjamin, a formação e a cultura se beneficiam com a reprodutibilidade e o mercado.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A reprodutibilidade, a racionalidade técnica e o mercado geram a morte da originalidade e das experiências formativas que a arte pode proporcionar.
Explicação:
Walter Benjamin foi um filósofo, sociólogo e crítico literário em sua obra mais conhecida “A arte na era de sua
reprodutibilidade técnica” (1936), o autor expõe o conceito de “aura” e de “reprodutibilidade”. O primeiro termo
se refere à autenticidade que uma obra de arte carrega. Vamos pensar em um quadro bastante conhecido, a
Monalisa, de Leonardo da Vinci.
A obra original fica no Museu do Louvre e o pouco que a maioria das pessoas conhecem chega por meio de fotos,
impressões e reproduções da imagem que, de fato, podem ser acessadas de qualquer lugar, por meio de celulares
ou computadores, por outro lado, a reprodução técnica rompe com algo único e significativo: a originalidade da
obra e sua essência, ou “aura”, impedindo qualquer experiência educativa proporcionada pelo contato com a
obra do artista. A questão é que a dinâmica capitalista tornou a obra menos significativa e escrava do mercado,
que não visa qualquer experiência única, subjetiva, sentimentos ou uma formação educativa, apenas o lucro.
Para Benjamin (2015), o contato com a obra original desperta um prazer inigualável, subjetivo e formativo. Além
disso, significa valorizar e colaborar com a elevação da arte e do conhecimento. Mas, ao contrário de Adoro,
Benjamin ainda reconhece alguns benefícios na reprodutibilidade, como a própria democratização do acesso à
arte e à cultura histórica, afinal, ela também faz parte da nossa biografia.
Resposta:
A reprodutibilidade, a racionalidade técnica e o mercado geram a morte da originalidade e das experiências formativas que a arte pode proporcionar.
Explicação:
O tecnicismo e a visão de mercado transformam a experiência artística e formativa em algo sem sentido e originalidade. A arte deve manter sua área e proporcionar momentos únicos e educativos.