Sociologia, perguntado por Thalitaferreiradelim, 1 ano atrás

Vocês conseguem resumir pra mim? Não estou conseguindo

O problema habitacional no Brasil e a luta por moradia

Para entender o problema de moradia que obriga muitos trabalhadores a ocuparem, vamos entender primeiro como se deu a urbanização nas principais cidades brasileiras, tomando como exemplo a cidade de São Paulo. O processo de urbanização no Brasil está diretamente ligado à especulação imobiliária, principal responsável pelo déficit habitacional (número de casas que faltam para atender aqueles que precisam).

Há mais de 75 anos, com o início do desenvolvimento urbano do Rio de Janeiro e São Paulo, os trabalhadores das fábricas residiam em cortiços, pensões e vilas operárias (conjunto de casas oferecidas aos empregados, descontando de seus salários o aluguel). Sendo assim, os trabalhadores, naquela época, viviam próximos aos seus locais de trabalho, na região central da cidade. As periferias ainda não existiam.

A partir de 1940 esse fato começou a mudar com a intensa realocação populacional do campo para a cidade. Os cortiços foram demolidos, os aluguéis ficaram mais caros e inviáveis para a maioria dos trabalhadores. As vilas operárias foram, também, deixando de existir.

Ao mesmo tempo, distante da região central, proprietários de terras vendiam lotes aos trabalhadores e como o aluguel no centro era inviável, a única opção era habitar essas regiões afastadas. Assim, os trabalhadores começaram a residir nas periferias (que estavam nascendo) da cidade.

O governo, então, levava, serviços básicos até essas regiões (na época dominada por vegetação). Ao fazer isso, os terrenos que ficavam entre o centro e a periferia também recebiam, automaticamente, a passagem dos mesmos serviços básicos como: energia elétrica, saneamento básico, estradas asfaltadas.

Os terrenos que intermediavam essa passagem mas não eram habitados foram, assim, ficando cada vez mais valorizados, e transformados, com o passar do tempo, em bairros nobres ou de classe média. Em São Paulo, temos como exemplo os bairros Morumbi, Butantâ e Vila Sônia, que ficam entre o Centro e a região do Campo Limpo.

Esse fato é descrito com mais detalhes no livro ‘’ Por Que Ocupamos? Uma Introdução À Luta dos Sem-Teto’’, escrito por Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e membro da Frente Povo Sem Medo.

MOTIVOS

Muitas pessoas, para não ficarem em situação de rua por não conseguirem pagar aluguéis, procuram ocupações e movimentos populares. ‘’Quando eles não conseguem mais pagar [aluguel], eles acabam procurando opções mais baratas. É aí que muitos deles encontram as ocupações’’, afirma Manuellen Aline, professora e coordenadora da Ocupação José Bonifácio, do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC).

‘’No Brasil, o direito à propriedade não é absoluto. A Constituição Federal assegura o direito à propriedade privada desde que cumpra uma função social. Ou seja, os imóveis que se encontram permanentemente desocupados não cumprem nenhuma função social, logo são ilegais’’ afirma Guilherme Boulos, do MTST.

Boulos diz ainda que os imóveis estão nessas condições à espera de investimentos públicos nos arredores que os valorizem. Assim, o proprietário consegue um alto lucro em cima da especulação imobiliária, mas de forma ilegal.

Segundo estudos da Fundação João Pinheiro, que é utilizado oficialmente pelo Governo, em 2013 o número de imóveis vagos no Brasil ultrapassa 7,2 milhões sendo 79% localizados em área urbanas e 21% em áreas rurais. Desse total, 6,249 milhões estão em condições de serem ocupados, 981 mil estão em construção ou reforma. Em 2014 os números são bastantes semelhantes: os domicílios vagos somam 7,24 milhões de unidades, 6,35 milhões das quais em condições de serem ocupados e 886 mil em construção ou reforma. Enquanto isso, o Brasil está entre os países com maior déficit habitacional do mundo, ao lado de países como Índia e África do Sul.

Em 2008, ainda segundo os números da Fundação João Pinheiro, o déficit habitacional quantitativo (número de pessoas que não tem casa) chega a 22 milhões de brasileiros. Já o déficit qualitativo (número de pessoas que moram em situação extremamente inadequada) atinge 53 milhões de pessoas. Número que representa 1/3 da população brasileira.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em 2007, por meio de uma Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que 90% das famílias brasileiras que não possuem casa viviam com renda menor que 3 salários mínimos por mês. Na época o salário mínimo era de R$ 380 mensais.


Usuário anônimo: Gostaria de saber para mim lhe te ajudar!
Usuário anônimo: Explica certinho como é para fazer que eu posso te ajudar!
Thalitaferreiradelim: A professora quer que eu escreva o que eu entendi, é um trabalho pra amanhã (se você não entender me mande mensagem)
Usuário anônimo: essa tarefa é para que dia?
Usuário anônimo: se for para amanhã ou para sexta feira eu não vou puder ti ajudar
Usuário anônimo: se for para segunda feira que vem eu posso tentar ti ajudar na sexta a tarde
Thalitaferreiradelim: De boa, é pra amanhã
Usuário anônimo: desculpa não tenho tempo para ti ajudar
Usuário anônimo: pq agora tô ocupado e amanhã também vou estar ocupado
Usuário anônimo: eu poderia ti ajudar na sexta a tarde, só que é para amanhã não tem como eu ti ajudar hoje.

Soluções para a tarefa

Respondido por carlosalbertobpcbkg9
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Eu ia resumir mais o sono bateu!

Vou tentar resumir de manhã!


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