Você encontrou algo que acredita ser uma planta desconhecida na beira de um lago e teve curiosidade em descobrir a que grupo vegetal ela pertence. Felizmente, há um herbário público que oferece serviços de identificação taxonômica perto de onde você mora. Lá, a cientista botânica Maria é responsável pela taxonomia de embriófitas e, ao receber seu espécime, logo observou características como ausência de vasos condutores. Para maior garantia, Maria foi até o local de coleta para investigar a presença de flores e outras estruturas vegetais temporárias, e também não as observou. Isso deixou Maria perplexa e a obrigou a averiguar características celulares do vegetal. Somente assim a pesquisadora conseguiu descobrir que o ser vivo em questão era:
a)Uma planta do grupo das gimnospermas por apresentar células organizadas em tecidos verdadeiros e seu hábitat ser exclusivo a regiões de corpos d’água.
b)Uma planta do grupo das angiospermas por apresentar cutícula revestindo as células mais externas do corpo e seu hábitat ser exclusivo a ambientes úmidos.
c)Uma planta do grupo das briófitas por apresentar células organizadas em tecidos verdadeiros e seu hábitat ser exclusivo a ambientes úmidos.
d)Uma alga verde do grupo das clorófitas, na verdade, por não apresentar embrião multicelular revestido por células estéreis e seu hábitat ser exclusivo a regiões de corpos d’água.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A classificação de plantas em um sistema filogenético é o principal objetivo da
Botânica Sistemática. Para alcançar este objetivo, a Taxonomia baseia-se em caracteres
clássicos da morfologia floral, mas também se utiliza de elementos oriundos da
estrutura epidérmica (tais como pelos e tricomas), da palinologia, da anatomia e da
fitoquímica, dentre outros.
Ao lado destes aspectos tradicionalmente valorizados em Botânica Sistemática,
é interessante comentarmos um pouco sobre a Dendrologia (dendron, árvore e logos,
estudos; em grego), que se vale de caracteres tidos como secundários por aquela
ciência, tais como a cor, a estrutura e o aspecto da casca, o porte, a forma da copa e do
tronco, a presença de acúleos e espinhos, de látex e outras exsudações, bem como da
presença de odores peculiares em folhas, casca e outras partes vegetais.
A identificação botânica é necessária para dar subsídios a estudos taxonômicos;
auxiliar na elaboração de trabalhos científicos sobre a flora de uma determinada região;
determinar as espécies de um inventário; facilitar o conhecimento de plantas medicinais
e tóxicas com o objetivo de melhor utilizá-las e controlá-las; armazenar exemplares de
todas as espécies possíveis para identificação de outras espécies por comparação
(Ferreira, 2006) e no caso deste manual, em particular, auxiliar os professores da rede
estadual do Paraná a montarem em suas escolas e colégios, pequenos herbários com o
principal objetivo de enriquecer as aulas de botânica e conseqüentemente despertar nos
alunos um interesse maior pela conservação da “saúde” do ambiente onde vivem,
proporcionando assim uma melhor qualidade de vida a todos, as fotos colocadas neste
trabalho foram tiradas nas ruas, bosques e sítios aos redor da cidade, o que demonstra a
viabilidade se trabalhar botânica em um meio onde existem escolas urbanas.
Convém lembrar que as florestas não são apenas suas árvores. Incluem os
arbustos, as lianas, as epífitas e outras formas de vida vegetal e suas interações.
Também é parte integrante da floresta a sua fauna, tanto de animais de grande porte
como a micro e a mesofauna, que juntamente com fungos, bactérias e outros
microorganismos, cumprem uma função insubstituível na circulação de nutrientes e na
Explicação:
Cê quiser da como melhor resposta
Resposta:
Letra C
Explicação:
As características citadas no exercício como ausência de vasos condutores de seiva e também a ausência de flores e outras estruturas vegetais são características das briófitas.
Espero ter ajudado. Bons estudos!
*se possível marca a minha resposta como melhor