Você é professor de uma turma de 2.º ano do ensino fundamental em uma escola do município de sua cidade. No início do ano letivo, a fim de conhecer os níveis de escrita nos quais as crianças se encontravam, realiza uma testagem ditando algumas palavras e uma frase. 1 – COTOVELO 2 – PESCOÇO 3 – OLHO 4 – PÉ 5 – MARIA TORCEU O PÉ Após feito o teste, você recolhe o material, analisa e retoma a escrita das palavras com os alunos, sem, contudo, modificar a produção destes. Ao final, devolve o material e pede para que colem a folha em seus cadernos. No dia seguinte, uma mãe lhe procura e questiona: como um professor pode corrigir uma atividade e deixar as palavras escritas de forma errada no caderno? Abaixo, a testagem da criança: Nome: Camila 1 – CTVL 2 – PCS 3 – OLO 4 – E 5 – MIA TEU E Diante dos questionamentos da mãe, como você explicaria o erro no processo de alfabetização?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:A forma de avaliação e a concepção de erro passaram por grandes mudanças ao longo das décadas. Antes de pensar no erro como um instrumento o qual indica que a criança não sabe, o mesmo está possibilitando que haja um confronto do aluno com outras formas de escrita.
Esse processo de construção da aprendizagem da língua escrita, bem como a compreensão de que dentro do erro há um raciocínio, são fundamentais para que a criança vivencie e teste diferentes possibilidades e, consequentemente, avance de nível. Contudo, é necessário que o professor retome constantemente a escrita correta das palavras feitas pelos alunos e faça as intervenções necessárias para que a criança compreenda e reflita a partir de seus erros, ou seja, o que precisa ser modificado.
É preciso também que a escola, juntamente com o professor, esclareça possíveis dúvidas e questionamentos dos pais acerca do erro, para que eles possam identificar como acontece a aprendizagem inicial da língua escrita, qual o papel do professor frente ao erro e como este possibilitará que a criança reflita e avance em seus conhecimentos.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A forma de avaliação e a concepção de erro passaram por grandes mudanças ao longo das décadas. Antes de pensar no erro como um instrumento o qual indica que a criança não sabe, o mesmo está possibilitando que haja um confronto do aluno com outras formas de escrita.
Esse processo de construção da aprendizagem da língua escrita, bem como a compreensão de que dentro do erro há um raciocínio, são fundamentais para que a criança vivencie e teste diferentes possibilidades e, consequentemente, avance de nível. Contudo, é necessário que o professor retome constantemente a escrita correta das palavras feitas pelos alunos e faça as intervenções necessárias para que a criança compreenda e reflita a partir de seus erros, ou seja, o que precisa ser modificado.
É preciso também que a escola, juntamente com o professor, esclareça possíveis dúvidas e questionamentos dos pais acerca do erro, para que eles possam identificar como acontece a aprendizagem inicial da língua escrita, qual o papel do professor frente ao erro e como este possibilitará que a criança reflita e avance em seus conhecimentos.