Você é pedagogo (a) e recebe um aprendente com queixa de atraso na alfabetização. L. é um menino de 10 anos que está cursando o 3° ano do ensino fundamental e ainda não está alfabetizado. A professora relatou à família que L. tem dificuldades com a escrita e com a leitura, mas faz cálculos de adição e subtração com facilidade. Tem uma boa percepção espacial e a coordenação motora também é normal. É um menino bastante retraído, é relutante em participar de atividades em grupo, mesmo nas brincadeiras, e não toma iniciativa para estabelecer conversas ou relacionamentos com os colegas. Os pais são separados e há mais de dois anos que L. não tem contato com a mãe, sendo criado pela avó paterna. A orientadora educacional da escola onde L. estuda disse que o aluno sofre de dislexia, mas você, após fazer a avaliação pedagógica da criança, não concordou com ela. Por quê?
Soluções para a tarefa
Olá.
Em um ambiente educacional deve - se promover acessibilidade todos de maneira igualitária, pois dessa maneira pode - se promover um ambiente educacional melhor e justo para todos.
Dessa forma , no contexto em questão o pedagogo não concordaria com a afirmação feita sobre a dislexia, uma vez que o garoto em questão apresenta características que fogem na dislexia.
Assim sendo, deve - se fazer uma acompanhamento psicológico e pedagógico com aluno a fim de garantir seus melhores resultados e desempenhos.
Bons estudos!
Resposta:
Explicação:
A dislexia é um transtorno que causa não só dificuldades com a leitura e a escrita, mas traz outros sinais associados, entre eles a dificuldade de fazer cálculos e dificuldades motoras e de percepção espacial. Além disso, é importante, para se chegar a um diagnóstico completo, avaliar todas as informações sobre o aprendente e contar com o auxílio de outros profissionais, como oftalmologista, fonoaudiólogo, psicólogo e neurologista. No caso apresentado, com as informações fornecidas, somente a dificuldade do aluno para se alfabetizar não caracteriza um caso de dislexia, pois devem ser consideradas as questões familiares e a introversão e timidez do aprendente, pois todos esses fatores, após a avaliação, podem levar a uma dificuldade de ordem psicoemocional, e não a um diagnóstico de dislexia, como sugeriu a orientadora.