Você conhece alguma ocupação/profissão que ao longo do Século XX deixou de existir?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Datilógrafos
Como se digitava informações sobre um contrato na época em que não existiam computadores? Simples, as informações eram datilografadas por um profissional específico, muito presente em empresas até a metade do século XX: o datilógrafo.
Com o tempo houve a popularização dos computadores e a função terminou sendo absorvida por várias profissões diferentes.
Alinhador de Pinos
Houve uma época em que a tecnologia não era de tão fácil acesso, mesmo para os negociantes. Era comum que uma pessoa ficasse na pista de boliche só para organizar os pinos que caiam com as jogadas.
Telefonistas
Fazer uma ligação a longa distância nem sempre foi tão fácil quanto é hoje, antes haviam telefonistas que conectavam sua ligação telefônica a da pessoa que você queria contatar.
Resposta:
Telefonista
Quando surgiram, os telefones não eram esse aparato tecnológico que conhecemos atualmente. Apesar de serem uma novidade para a época, os telefones possuíam menos funções e precisavam das telefonistas para as ligações serem realizadas. As pessoas não ligavam diretamente umas para as outras, mas para uma central que transferia as ligações ao seu local de destino. Devido ao desenvolvimento tecnológico, telefonista é uma profissão extinta, já que até mesmo nas centrais de atendimento a transferência de ligações é realizada pelo atendimento digital.
Datilógrafos
Uma profissão comum nos escritórios, os datilógrafos eram facilmente empregados até metade do século XX, quando passaram a ser substituídos pelos digitadores. Anterior a era do computador, os datilógrafos eram responsáveis por redigir documentos, cartas, ofícios, entre outros. O profissional atuava em escritórios, órgãos públicos e repartições públicas. A partir dos meados dos 80 foram gradativamente substituídos por outros profissionais e computadores pessoais.
Telegrafista
O telégrafo era uma engenhosa máquina que transmitia mensagens a longa distância através de um sistema de códigos denominado Código Morse. Como ainda não era possível transmitir mensagens de voz, o código Morse era imprescindível para transmitir diferentes mensagens de modo confiável e rápido. Os telegrafistas deveriam conhecer toda a combinação de códigos para conseguir compreender e repassar as mensagens.
Vendedores de enciclopédias
As enciclopédias já foram materiais que não poderiam faltar em uma biblioteca pública ou particular. Nelas era possível encontrar todos os tipos de informações e conhecimentos, organizados de maneira didática e metódica. Além de poderem ser adquiridas nas livrarias, as enciclopédias eram vendidas de porta em porta, devido a sua popularidade. Com a popularização e desenvolvimento dos computadores, as enciclopédias são facilmente encontradas online, o que levou à extinção dos vendedores desse material.
Lanterninha de Cinema
Profissional bastante comum nas antigas salas de cinema, o lanterninha de cinema conduzia as pessoas aos seus lugares, mantinha a ordem e indicava o caminho correto a quem chegava atrasado. O nome do ofício foi inspirado na lanterna que o profissional carregava para conseguir se guiar através das cadeiras, já que a exibição dos filmes acontece em ambientes escuros. Atualmente, há poucas salas de cinema que ainda possuem um lanterninha, sendo praticamente inexistentes.
Computador Humano
Antes da popularização dos computadores eletrônicos, os computadores humanos eram profissionais responsáveis por realizar cálculos matemáticos mais complexos. A NASA, por exemplo, empregava diversos computadores humanos, incluindo Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson, grupo de mulheres que entrariam para história devido às suas contribuições e luta pela igualdade racial e de gênero. Além de serem mulheres trabalhando em um ambiente majoritariamente masculino, elas eram mulheres negras em uma sociedade americana marcada pela segregação racial.
Agentes de Viagens
Apesar de ainda não ser considerada uma profissão completamente extinta, os agentes de viagem são profissionais cada vez menos requisitados graças a facilidade proporcionada pela internet. Responsáveis por organizar roteiros de viagem de acordo com o perfil de cada cliente, os agentes de viagens têm sido substituídos por aplicativos que realizam esse serviço. Além disso, devido a quantidade de informações disponibilizadas online, é comum que as pessoas consigam criar o seu próprio roteiro de viagem.