Você acha possível conciliar a religião e as redes social por quê
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Os seres humanos têm a obrigação ética de velar por seus semelhantes, partindo-se do principio de que a solidariedade não é uma opção, mas um mandato.
No livro de Levítico, Deus prescreve: “Não procurem vingança nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor.” (Levítico 19:18).
Agir deste modo na vida cotidiana não merece reconhecimentos especiais, faz parte da vida humana. Um importante pensador judeu contemporâneo, o Rabino Abraão Y. Heschel (1987) declara que tal comportamento representa simplesmente “a maneira de viver corretamente”.
O cientista Allen Downey, da Olin College de Engenharia da Computação, em Massachussets (EUA), encontrou fortes indícios de que a queda na filiação religiosa tem ligações com o aumento do uso da internet e, particularmente, de ferramentas como Facebook e Twitter, que não só tomam tempo excessivo das pessoas como as expõem a uma série de informações, conceitos e comportamentos prejudiciais à fé cristã.Ele traçou paralelos entre a importância crescente das redes sociais no cotidiano das pessoas e a sua expressão de fé — e a correlação entre uma e outra ficou clara — em alguns cruzamentos de dados, o absenteísmo à igreja, entre usuários cristãos ativos de redes sociais, beira os trinta por cento.
“É fácil imaginar que uma pessoa que foi educada em uma determinada religião possa se afastar dela, mas a proporção atual foge das tendências ao longo da história”, conclui Downey.