vocabulário dos anos 60?
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AAbafar: Arrasar, chegar e fazer com que todos os olhares se voltassem na sua direção. Daí a expressão "crente que está abafando".Aldeia global: Décadas antes de o conceito de globalização ganhar os corações e as mentes neoliberalistas dos anos 90, o filósofo da comunicação, MarshalMacLuhan, um dos papas da intelectualidade inserida no contexto do final dos anos 60, já criava a expressão para definir a tela de comunicação que começava a transformar o mundo.
BBiruta: Doido. Maluco. A palavra foi imortalizada em Eu Não Tenho Namorado, cantada por Celly Campello, em que Tony Campello pergunta para a irmã: Você ficou biruta?Bronca: Repreensão.Bode em canoa: Pessoa receosa, desconfiada.Broto legal: Garoto ou garota interessante.
CCadilac: Nome genérico dado aos carros luxuosos e possantes.Clube do Bolinha: A expressão, inspirada no personagem da história em quadrinhos, designava festas fechadas para o público feminino.Cachorrão: Pessoa amiga, boa praça, camarada.
DDaqui, ó: Sempre acompanhado de um gesto, que segurava com as pontas dos dedos o lóbulo da orelha, significava algo muito bom, maravilhoso.
EEstraçalhar: Sair-se bem numa apresentação. Fazer um bom programa. Arrebentar.Estar com a bomba: Estar bem, estar por cima, estar famosa. Dizia-se: Fulana está com a bomba.
FFicar pra titia: Não casar.Flertar: O mesmo que namorar.Fundir a cuca: Perturbar, atrapalhar, deixar alguém sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo.
GGrampear: Guardar na memória alguma coisa ou alguém.Gema: Preciosidade, coisa fina.Goiabão: Bobão, otário, garoto que estava sempre por fora dos modismos.Gata/o: Maneira carinhosa de chamar o broto. Aos poucos, transformou-se em adjetivo: ele/a era um/a gato/a. Ou seja, a/o garota/o era de abafar.
LLigado: Atento. Também era usado para definir pessoa que costumava usar tóxico.Levar mala: Ter seu pedido de dança recusado por uma dama. Nos bailinhos dos anos 60, levar mala era uma grande humilhação que os rapazes temiam terrivelmente.
MMáquina: Automóvel.Maninha: Jeito gentil de chamar a amiga, sem a conotação sexual de gata. O seu uso denotava amizade, afeição, carinho.
PPapo-firme: Garota ou garoto bom/boa de prosa. Ou ainda, pessoa interessante, desinibida, segura, cheia de suas próprias convicções.Pé-de valsa: Bom (ou boa) dançarino/a.Pão: Homem bonito, irresistível.
SSacar: Entender, perceber. A palavra também era usada no sentido de criar. Exemplo: Fulano sacou uma frase espetacular.
TTrouxa: Pessoa boba, otária, ingênua, desinformada.Tal: Quando alguém era o/a tal, ele/ela era simplesmente o máximo.
UUnissex: Roupa que podia ser usada por ambos os sexos.
VVolta ao mundo: Marca de camisa masculina, de náilon, que virou mania nos anos 60, usado por dez entre dez jovens da época.
BBiruta: Doido. Maluco. A palavra foi imortalizada em Eu Não Tenho Namorado, cantada por Celly Campello, em que Tony Campello pergunta para a irmã: Você ficou biruta?Bronca: Repreensão.Bode em canoa: Pessoa receosa, desconfiada.Broto legal: Garoto ou garota interessante.
CCadilac: Nome genérico dado aos carros luxuosos e possantes.Clube do Bolinha: A expressão, inspirada no personagem da história em quadrinhos, designava festas fechadas para o público feminino.Cachorrão: Pessoa amiga, boa praça, camarada.
DDaqui, ó: Sempre acompanhado de um gesto, que segurava com as pontas dos dedos o lóbulo da orelha, significava algo muito bom, maravilhoso.
EEstraçalhar: Sair-se bem numa apresentação. Fazer um bom programa. Arrebentar.Estar com a bomba: Estar bem, estar por cima, estar famosa. Dizia-se: Fulana está com a bomba.
FFicar pra titia: Não casar.Flertar: O mesmo que namorar.Fundir a cuca: Perturbar, atrapalhar, deixar alguém sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo.
GGrampear: Guardar na memória alguma coisa ou alguém.Gema: Preciosidade, coisa fina.Goiabão: Bobão, otário, garoto que estava sempre por fora dos modismos.Gata/o: Maneira carinhosa de chamar o broto. Aos poucos, transformou-se em adjetivo: ele/a era um/a gato/a. Ou seja, a/o garota/o era de abafar.
LLigado: Atento. Também era usado para definir pessoa que costumava usar tóxico.Levar mala: Ter seu pedido de dança recusado por uma dama. Nos bailinhos dos anos 60, levar mala era uma grande humilhação que os rapazes temiam terrivelmente.
MMáquina: Automóvel.Maninha: Jeito gentil de chamar a amiga, sem a conotação sexual de gata. O seu uso denotava amizade, afeição, carinho.
PPapo-firme: Garota ou garoto bom/boa de prosa. Ou ainda, pessoa interessante, desinibida, segura, cheia de suas próprias convicções.Pé-de valsa: Bom (ou boa) dançarino/a.Pão: Homem bonito, irresistível.
SSacar: Entender, perceber. A palavra também era usada no sentido de criar. Exemplo: Fulano sacou uma frase espetacular.
TTrouxa: Pessoa boba, otária, ingênua, desinformada.Tal: Quando alguém era o/a tal, ele/ela era simplesmente o máximo.
UUnissex: Roupa que podia ser usada por ambos os sexos.
VVolta ao mundo: Marca de camisa masculina, de náilon, que virou mania nos anos 60, usado por dez entre dez jovens da época.
JULIANASCHIMTIZ:
Eu tinha isso arquivado kkk de um trabalho semelhante,ve se te ajuda!
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É difícil fazer um dicionário de gírias dos anos 60. Ainda mais por quê boa parte das gírias usadas nos 60, continuaram sendo utilizadas na década seguinte. E o que é mais complicado: muitas gírias criadas nessa época são usadas até hoje. Ou não vai me dizer que nunca ouvi alguém usar expressões como “é de lascar” e "é fogo"?
Bacana (bom, bonito)
Boa pinta (de boa aparência)
Boazuda (mulher bonita)
Bolinha (estimulante)
Cafona (brega e de mal gosto)
Calhambeque (carro velho)
Cara (indivíduo)
Carango (carro)
Certinha (mulher bonita)
Chapa (amigo)
Duca (ótimo)
Duvi-de-o-dó - Duvidar de algo.
É de lascar - Situação complicada.
É fogo! (é difícil)
É uma brasa, mora! (é espevitada, danada)
Esticada (passar por vários restaurantes e bares noturnos)
Fossa (depressão, crise existencial)
Gamar (namorar)
Gata (mulher bonita)
Grana (dinheiro)
Legal! (ótimo!)
Mancar (desrespeitar compromisso)
Minissaia (saia curta)
Paca (muito)
Pão (homem bonito)
Papo firme (conversa séria)
Papo furado (conversa boba)
Patota (turma de amigos)
Pé de chinelo (pessoa sem expressão)
Pelego (líder sindical “puxa-saco”)
Pode vir quente que estou fervendo (excitada)
Pra frente (moderno)
Quadrado (conservador)
Sebo nas canelas (apresse-se, vamos rápido)
Sifu (deu-se mal)
Tremendão (rapaz bonito)
Ziriguidum (samba no pé, molejo de mulata)
Bacana (bom, bonito)
Boa pinta (de boa aparência)
Boazuda (mulher bonita)
Bolinha (estimulante)
Cafona (brega e de mal gosto)
Calhambeque (carro velho)
Cara (indivíduo)
Carango (carro)
Certinha (mulher bonita)
Chapa (amigo)
Duca (ótimo)
Duvi-de-o-dó - Duvidar de algo.
É de lascar - Situação complicada.
É fogo! (é difícil)
É uma brasa, mora! (é espevitada, danada)
Esticada (passar por vários restaurantes e bares noturnos)
Fossa (depressão, crise existencial)
Gamar (namorar)
Gata (mulher bonita)
Grana (dinheiro)
Legal! (ótimo!)
Mancar (desrespeitar compromisso)
Minissaia (saia curta)
Paca (muito)
Pão (homem bonito)
Papo firme (conversa séria)
Papo furado (conversa boba)
Patota (turma de amigos)
Pé de chinelo (pessoa sem expressão)
Pelego (líder sindical “puxa-saco”)
Pode vir quente que estou fervendo (excitada)
Pra frente (moderno)
Quadrado (conservador)
Sebo nas canelas (apresse-se, vamos rápido)
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