Vivi, portanto, só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de vida ou de morte. Só dava para oito dias a água que eu tinha. Na primeira noite adormeci, pois, sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia: — Por favor... desenha-me um carneiro! — Hem?! — Desenha-me um carneiro... Pus-me de pé, como atingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi um pedacinho de gente inteiramente extraordinário, que me considerava com gravidade. SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. Disponível em: . Acesso em: 30 out. 2018. No trecho, o emprego do discurso direto A garante uma cena isenta de expressão de sentimentos e emoções. B impede a narração apenas a partir do ponto de vista do narrador. C permite que o narrador manipule o que foi dito durante o diálogo. D possibilita que a cena seja narrada de maneira mais dinâmica.
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
resposta:
(A)
(B)×
(C)
(D)
explicação:nao sei se ta certo eu fiz conforme o texto
vitorfonsecamota:
e a q ta com o x
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