Visita do compadre
Um homem que morava na cidade teve um dia vontade de sentir o cheiro do mato. Ao chegar no interior onde vivia seu compadre Bastião, foi encontrá-lo na roça. Resolveu, depois de muitas conversas, brincar de antônimo com o amigo:
- O compadre sabe o que é antônimo?
- Num sei não.
- É o oposto, vou dar uns exemplos: o antônimo de gordo é magro, de fraco é forte, de rico é pobre. Entendeu?
- Agora eu já sei, cumpadel E vou lhe preguntar: ocê sabe o antônimo de fumo?
- Mas. . fumo näo tem antônimo, fumo é o que você planta.
- É não, số! O contrário de fumo é vortemo.
Disponivel em: mundoletras2009. Acesso em: 8 set. 2013 (adaptado)
Nessa conversa entre um homem do campo e um homem da cidade, o efeito humoristico é consequência do
A emprego de palavras que apresentam sentidos semelhantes na fala dos personagens.
B uso da variedade popular da lingua pelo personagem da cidade, para aproximar sua fala da fala de seu amigo do campo.
C emprego da variedade culta da lingua pelo personagem da cidade, para facilitar a comunicaçao com seu amigo do campo.
D uso de um vocábulo caracteristico do falar regional, que se iguala a outro vocábulo na fala, mas mantendo sentidos diferentes.
#ProvaENCCEJA2017
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A alternativa adequada é a D, pois o sentido de antônimo é empregado tanto na perspectiva do homem do campo, como na perspectiva do homem da cidade. Por outro lado, este emprego produz sentidos diferentes em cada universo.
Para o homem da cidade o antônimo se aplica de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa, assim, são antônimos para ele:
- Gordo e magro.
- Fraco e forte.
- Rico e pobre.
Para o homem do campo a palavra "fumo" é antônimo de "vortemo", pois ele analisa o sentido de antônimo a partir dos regionalismos que marcam a linguagem coloquial.
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