Violência no Rio
Meu nome é Lucas e tenho 17 anos. Na última quinta-feira, estava na Praia de
Botafogo, à noite, saindo do cinema depois de uma sessão de "007", quando dei de
cara com uma multidão. Ouvia-se choro e gritos de desespero. Ali estava o corpo de
uma vendedora ambulante baleada, sangrando no chão. Ela ainda estava viva nesta
hora, mas era óbvio que não sobreviveria.
Fiquei pensando como iriam explicar aquela morte para a família daquela
mulher. Ela morreu em seu local de trabalho, em uma noite de quarta-feira, vítima de
uma bala perdida, disparada contra uma cabine policial. (...)
Tenho certeza de que nos últimos tempos os moradores do Rio não tiveram
semana mais tranquila do que aquela em que o Exército foi para as ruas e subiu os
morros. Enquanto esta nossa polícia combater os bandidos como tem feito, ataques
como esse vão se repetir.
Estes fatores me levaram a chegar a uma certeza absoluta: vou estudar muito e
me mudar deste país. Tenho certeza de que não estou pensando nisso sozinho. É um
sentimento quase tão ruim quanto saber que são 21h e que amanhã, quando eu
acordar, algum incidente, mesmo que isolado, vai ter tirado a vida de mais um
inocente. Não quero viver colocando minha vida em risco, mesmo que isso signifique
não viver na cidade em que nasci e que sempre amei.
Neste texto, o leitor defende a ideia de que
(A) a polícia é bastante eficiente no combate ao crime no Rio de Janeiro.
(B) as pessoas sempre morrem em seus lugares de trabalho.
(C) a polícia deve ser tão eficiente quanto foi o Exército.
(D) ele não gosta de morar no Rio de Janeiro em razão da violência.
(E) toda noite alguém é assassinado no Rio de Janeiro.
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E a história que dizer que toda dia morre alguém por isso ou por aquilo
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Resposta:
D) Ele não gosta de morar no Rio de Janeiro em razão da violência.
Explicação:
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