Violência contra os indígenas na Ditadura Militar [...]
Em 1969 começou a funcionar no município de Resplendor (MG) o Reformatório Agrícola Indígena Krenak, um “centro de recuperação” de índios mantido pela ditadura militar. Indígenas de todas as regiões do Brasil foram jogados em suas celas, acusados por “crimes” [...].
No Reformatório do Krenak, os militares também forçaram a criação de milícias indígenas, as Guardas Rurais Indígenas (GRINs), treinadas para aplicar técnicas de tortura criadas pelo homem branco. [...]
Em resposta às pressões, as lideranças de diferentes povos passaram a se organizar. Em abril de 1974, realizou-se em Diamantino, Mato Grosso, a primeira de dezenas de assembleias que resultaram, em 1980, na formação da União das Nações Indígenas (UNI). Foi a primeira organização indígena de caráter nacional e teve papel fundamental no processo constituinte de 1988, quando os direitos à terra e à reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições, foram garantidos. [...]
INDÍGENAS. Memórias da Ditadura, s.d. Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2021. Fragmento. H090366I7 JORNALISTAS LIVRES. Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2021.
Com base nesse texto e nessa imagem, o controle sobre a população indígena durante a Ditadura Civil-Militar no Brasil teve como resistência a
a) articulação dos povos com membros do governo para obter vantagens políticas.
b) negociação dos povos com o governo vigente a fim de fazer concessões ao regime.
c) organização dos povos em convenções e protestos para proteger seus direitos.
d) requisição dos povos por seus direitos e deveres através de lutas armadas.
Soluções para a tarefa
Resposta: "organização dos povos em convenções e protestos para proteger seus direitos"
Explicação: em 1974 realizou-se a primeira de dezenas de assembleias que resultaram em Uniões das Nações Indígenas no ano de 1980 que teve resistência na ditadura Militar do Brasil.
A alternativa adequada é a C, pois, o texto apresenta como a resistência indígena potencializou a organização da União das Nações Indígenas (UNI) e a sua importância no processo constituinte de 1988. Krenak é um dos militantes indígenas reconhecido pelo movimento até os dias atuais.
Aílton Krenak protestou na Assembleia Nacional Constituinte, em 1987, ao pintar o seu próprio rosto em reivindicação pelos direitos dos indígenas. A ação de Aílton foi considerada um protesto, pois o indígena, que estava vestido de branco, utilizou da tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso das leis em relação à comunidade indígena.
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