Verdade e Falsidade
Vimos anteriormente que a lógica faz parte de uma área de conhecimento da
filosofia.
De acordo com a tradição, a lógica é uma “disciplina”, uma “matéria” da
filosofia, supondo que consideramos a própria filosofia uma “disciplina”
e que a dividamos de modo escolar, em matérias particulares: lógica,
ética, estética etc., matérias por meio das quais, então, uma série de
“problemas” pertinentes são respectivamente abarcados. (HEIDEGGER,
2017, p.11).
Disto segue que a própria lógica na sua articulação se desenvolveu e continua a se
desenvolver lançando novos problemas e apontando novos caminhos no que designamos
por conhecimento. No que antecede a esse momento a questão da proposição foi
determinada como o objeto fundamental de estudo lógica. Para um melhor
esclarecimento, segue que ‘dois mais dois é igual a quatro”, e ‘o céu é azul’ são
proposições.
Nas duas proposições usadas como exemplos partimos de uma diferença entre
forma e conteúdo. Na primeira proposição a validade se acentua independente do
conteúdo, enquanto que, na segunda proposição, necessariamente o conteúdo está
implicado na validade da mesma. Feita essas considerações podemos partir para o
entendimento do que designamos como enunciado.
Em que medida o enunciado é o tema da lógica? E como se obtém, a
partir daí, a construção dessa “matéria” filosofia? Isso precisa ser
elucidado para que o nome “lógica” não permaneça um mero título. O
que entrega ao enunciado – a proposição do tipo “a pedra é dura” – um
status tal que ele pode se transformar expressamente em objeto de um
saber, em objeto da lógica? O enunciado enuncia algo sobre o ente: ele
enuncia o que o ente é e como ele é. Dizendo isso, o enunciado é dirigido
para o ente e, se o enunciado se retifica com vistas ao ente se que é dito
por ele mantém essa direção e re-presenta, a partir dele, o ente, o
enunciado é correto. A correção do enunciado – isso significa para nós,
há muito tempo, a verdade. Portanto, o enunciado é a sede e o lugar da
verdade – mas também da não-verdade, da falsidade e da mentira. O
enunciado é a forma fundamental daquelas declarações que podem ser
verdadeiras ou falsas. (HEIDEGGER, 2017, p 13).
O que se aponta aqui é a relação entre o que é dito acerca do ente e o próprio ente,
ou seja, o valor-verdade ou valor-falsidade está no enunciado. No enunciado “a pedra é
dura”, o valor verdade se estabelece na correspondência entre os termos.
O texto estabelece um critério para a verdade e a falsidade a partir da investigação
lógica. Nesse sentido a lógica assume um status de valor fundamental para o que se
designa enquanto conhecimento.
Questão
É possível estabelecer verdade que não tenha reconhecimento enquanto
conhecimento? Argumente.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Resposta:
pelo que eu entendi e pelo que eu acho sem muito conhecimento não se pode tornar algo como verdadeiro pois não se sabe a fonte e se realmente alguém ou algo aconteceu então não
louco0por0resposta:
muito obrigado ;)
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