Geografia, perguntado por ste2121, 11 meses atrás

Venezuela e seu regime político
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Respondido por dorahortenciop5w2s1
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Governos de 12 países das Américas, incluindo o Brasil, emitiram na terça-feira (8), em Lima, no Peru, uma declaração conjunta na qual afirmam que existe uma “ruptura da ordem democrática” na Venezuela. O grupo – composto pelos governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru – pediu, na mesma declaração, o “restabelecimento da democracia” pelo governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A palavra “ditadura” não foi usada nos meios em que impera a linguagem diplomática. Mas os sinais de que, para a maioria dos governos da região, a Venezuela não é mais uma democracia estavam presentes desde três dias antes, quando, em 5 de agosto, chanceleres de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai decidiram impor nova suspensão da Venezuela do Mercosul, com base em cláusula que pune membros que atentem contra a democracia. No Brasil, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi direto: “[A Venezuela] não é uma democracia”. E o jornal Folha de S.Paulo publicou texto no qual comunicou a decisão editorial de passar a se referir à Venezuela como uma ditadura e a Maduro como um ditador. As críticas a Maduro não começaram agora, mas cresceram depois de o governo venezuelano ter chamado os eleitores às urnas para que eles escolhessem, no dia 30 de julho, os integrantes de uma Assembleia Nacional Constituinte com plenos poderes. Para membros da oposição venezuelana, a iniciativa é um golpe. Eles consideram que a Assembleia Constituinte não passa de uma maneira encontrada por Maduro para substituir na prática a Assembleia Nacional, na qual a oposição, pela primeira vez em 16 anos, conquistou maioria, após a eleição parlamentar de 2015. Os governistas, por sua vez, respondem dizendo que a formação de uma Assembleia Constituinte está prevista em três artigos da Constituição de 1999, e, além disso, a escolha de seus membros foi feita em votação nacional aberta à participação de todos os venezuelanos. As acusações mútuas não têm fim. Para a oposição, Maduro fraudou o número de votantes. Para o governo, a oposição ergueu barricadas nas ruas para impedir o comparecimentos dos eleitores. Para os opositores, não houve observadores internacionais independentes. Para os governistas, os organismos internacionais que poderiam enviar observadores estão contaminados por interesses “imperialistas”. Todo esse debate se desenrola num ambiente de extrema polarização e violência. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos acusou “altos mandos do governo venezuelano” por prisões arbitrárias, tortura e morte de opositores. Além disso, os venezuelanos sofrem com a escassez de produtos básicos nos supermercados e com altas taxas de inflação e de desempenho

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