Vemos na correspondência de Monteiro Lobato que ele criticava os livros infantojuvenis publicados por seus antecessores e esboçava planos de escrever uma literatura em quem segundo ele, as crianças iriam “morar”. Ele fez algumas mudanças em relação aos textos anteriores. Leia o trecho abaixo:
– Não sei – respondeu Dona Carochinha –, mas tenho notado que muitos dos personagens das minhas histórias já andam aborrecidos de viverem toda a vida presos dentro delas. Querem novidade. Falam em correr mundo a fim de se meterem em novas aventuras. Aladino queixa-se de que sua lâmpada maravilhosa está enferrujando. A Bela Adormecida tem vontade de espetar o dedo noutra roca para dormir outros cem anos. O Gato-de-Botas brigou com o marquês de Carabas e quer ir para os Estados Unidos visitar o Gato Félix. Branca-de-Neve vive falando em tingir os cabelos de preto e botar ruge na cara. Andam todos revoltados, dando-me um trabalhão para contê-los. Mas o pior é que ameaçam fugir, e o Pequeno Polegar já deu o exemplo. (Lobato, M. Reinações de Narizinho)
Nesse trecho, vemos em destaque uma das características da obra infantojuvenil lobatiana, que iria se desenvolver ao longo do livro Reinações de Narizinho (1932), mas em vários outros, como Memórias da Emília (1936) e O Picapau Amarelo. (1939). Esta característica seria:
Alternativas:
a)
Linguagem não padrão.
b)
Moralidade.
c)
Intertextualidade.
d)
Utilitarismo.
e)
Caráter pedagógico.
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Resposta:
Explicação:
Letra C intertextualidade
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Resposta:
AV1- Literatura infanto Juvenil
1 b- I, II,III corretas
2 e- I, III, IV apenas
3 a- O fato de ele associar a publicação das histórias ao nome de seu filho.
4 c- Intertextualidade
5 e- II, IV e V apenas
Explicação:
Corrigido pelo AVA
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