Velho: Tão depressa vindes vós, minha condessa, meu amor, meu coração! Moça: Jesu! Jesu! que cousa é essa? e que prática tão avessa da razão! Falai, falai doutra maneira! Mandai-me dar a hortaliça. Velho: Grão fogo d’amor me atiça, Ó minha alma verdadeira! Moça: E essa tosse? Amores de *sobre-posse? serão os da vossa idade: o tempo vos tirou a posse Velho: Mas amo, que se moço fosse Com a metade. *artificiais Gil Vicente manteve-se preso às tradições medievais e fez, antes de tudo, um teatro de tom didático-moralizante, focaliz ando os comportamentos sociais com humor e senso crítico. Podemos perceber no fragmento de O Velho da Horta, transcrito acima, a: a) preocupação do velho com a religião. b) revolta da moça cont ra o Cristianismo. c) busca do velho por conceitos universais. d) tentativa do velho em seduzir a moça. e) tristeza da moça pela condição física do velho.
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Letra D: a tentativa do velho de seduzir a moça fica clara logo na primeira fala "tão depressa vindes vós, minha condessa, meu amor, meu coração", onde chamá-la de "minha condessa" à época corresponde ao que hoje seria chamar de "princesa".
Obviamente a cantada do velho da horta não funcionou e, abismada, a moça agiu de forma repulsiva, dando-lhe um "chega pra lá", o que o trecho "e essa tosse?" mostra que ironicamente a moça muda o foco da conversa.
Abraços!
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