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Nesta sexta-feira (17) faz 20 anos que morreu no Rio de Janeiro o mais carioca dos mineiros, apontado por muitos críticos e leitores como o poeta moderno mais importante do Brasil. Naquele agosto de 1987, ele andava desconcertado com a morte de sua única filha, Maria Julieta, de câncer, doze dias antes. Amigos contaram na época que ao dar entrada no hospital, Carlos Drummond de Andrade pediu ao médico que lhe receitasse um infarto fulminante. O desinteresse pela vida, aos 84 anos, foi no mínimo curioso em se tratando de um homem que a celebrou em sua vasta obra. Observador atento do Brasil, do mundo e, sobretudo, do comportamento humano, Drummond publicou mais de 80 títulos originais entre livros de poesia, contos, ensaios e crônicas. Isso sem contar as antologias e traduções para o alemão, búlgaro, chinês, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, norueguês e sueco. Nascido em 1902 em Itabira, Minas Gerais, o poeta não contou com o estímulo dos pais, fazendeiros decadentes, para seguir sua vocação. Ao contrário, foi praticamente obrigado a cursar uma faculdade, ter um diploma, e acabou formando-se em Farmácia. Adolescente, foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, por “insubordinação mental”. De volta a Minas, onde deu prosseguimento aos estudos, não resistiu à tentação e fundou “A Revista”, primeira manifestação inequivocamente modernista de que participou. Em 1934, transferiu-se definitivamente para o Rio de Janeiro, onde viveu a maior parte do tempo num discreto apartamento na Rua Conselheiro Lafaiete, no Posto 6, em Copacabana, Zona Sul. Foi chefe de gabinete do lendário ministro da Educação de Vargas, Gustavo Capanema, e funcionário do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde trabalhou até se aposentar em 1962. Esses empregos garantiram o pão de cada dia porque o dinheiro da venda de livros sempre foi curto. Como colaborador dos principais jornais do Rio, o cronista aprofundou sua relação de amor e admiração com a cidade. E a cidade respondeu positivamente, a recíproca foi verdadeira. Em 1987, a Mangueira foi campeã do carnaval carioca ao levar para a passarela o nome e a obra do poeta. E sua estátua num banco da Praia de Copacabana é prova definitiva de que continua sendo uma grande personagem da cidade, agora instalado para sempre num posto avançado de observação do cotidiano carioca. É ali, em frente à estátua, que a Editora Record, dona dos direitos de toda a obra do poeta, distribui rosas e postais com frases dele para quem passar a partir das 17h.
luisfernandojsj:
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Resposta:
A morte do homem mais carioca dos mineiros !
Espero ter ajudado :)
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