Veja o exemplo de uma proposta de aula de filosofia que passa por questões cotidianas
Soluções para a tarefa
A partir o nosso conhecimento sobre o ensino da Filosofia, podemos determinar a alternativa A como correta.
A Filosofia e o desenvolvimento do pensamento crítico
O texto nos empurra para uma reflexão que parte da discussão sobre os direitos autorais em tempos de redes sociais e downloads. Esse exemplo nos faz pensar criticamente sobre como precisamos respeitar as leis e os direitos do outro mesmo que supondo não estarmos sendo monitorados.
O pensamento crítico envolve um juízo consciente ou raciocínio, sobre a compreensão competente e ágil das observações, exposições, conhecimentos e discussões, demandando do sujeito nitidez, senso de igualdade e precedentes, uma vez que tenta-se a imparcialidade, onde o sujeito assume postura aceitável e compreensível acerca de uma dada proposição para uma justa resposta ao coletivo.
Vale ressaltar que o pensamento crítico não é o mesmo que pessimismo, visto que não há tendência em achar imperfeições ou falhas, seu propósito é questionar de forma justas as ações, atitudes, notícias e etc de forma a impedir tensões na sociedade, manifestadas a partir de ilusões e equívocos do cotidiano.
Complemento da questão:
"[...] a discussão em torno dos direitos autorais em tempos de downloads. A partir desse tema, em uma aula de Filosofia com jovens, podem ser desdobradas inúmeras questões de natureza filosófica: a justificação da necessidade de direitos autorais (que poderia levar às questões acerca da necessidade dos meios de produção de cultura; à própria ideia de como a cultura humana se produz), a natureza ético-jurídica das disputas em torno da proibição de downloads, a análise dos argumentos a favor e contra a proibição, e assim por diante. Discutir esse tipo de assunto é, ao meu ver, uma atividade que, se filosoficamente orientada, enriquece as capacidades argumentativas dos sujeitos, possibilitando novas maneiras de pensar o que sempre pensamos." (SECCO, 2010, documento on-line)
Esse exemplo traz uma proposta muito interessante para as aulas de Filosofia, tornando-a mais real e envolvente.
Assinale a alternativa que melhor explica a característica apresentada:
a) As práticas de ensino devem dialogar com o cotidiano, pois o grande objetivo da Filosofia é possibilitar ao sujeito novos olhares sobre a sociedade e os indivíduos, assim, o viés transversal possibilita esse diálogo e o desenvolvimento do pensamento crítico.
b) Para o ensino de Filosofia, é preciso contribuir para que o sujeito aprenda a pensar, assim, trazer o cotidiano é tornar o ensino mundano, o que descaracteriza a arte de filosofar. Por isso, essa estratégia parece divertida, mas traz um viés de distorção.
c) O que o autor propõe é que o ensino de Filosofia deve se apoiar em um viés transversal, porque nunca deve ser direto, mas deve atravessar outras áreas e ampliar os conhecimentos dos sujeitos, ainda que, ao final, ele não consiga pensar sobre o fato apresentado.
d) A Filosofia precisa ser reinventada para caber na sala de aula, assim como o viés da intenção filosófica, no qual os professores colocam as suas intenções acima de tudo, com o propósito de tornar as aulas divertidas e lúdicas.
e) A Filosofia e o ensino devem dialogar de forma que a cada dia os alunos ampliem os seus argumentos, pois não se pensa o mundo sem argumentos, assim, as aulas devem ser orientadas para a leitura das frases dos filósofos gregos.
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