Vcs poderiam me dar uma ajuda/ideia do que desenhar
1) elabore um desenho ou charge que representa a partilha da africa
OBS: sem ser uma torta ou um bolo por favor ou um mapa sendo cortado em oito partes e porque estes ja estao no meu livro
2)elabore um desenho ou uma charge contra o apartheid
Soluções para a tarefa
Resposta:
A crônica foi, desde suas origens, o mais favorável espaço
jornalístico para registrar, de modo expressivo, as impressões
imediatas causadas pelos fatos, mesmo os mais efêmeros. “Modo
expressivo” significa simplesmente ação da sensibilidade e da
imaginação. Fatos: os eventos humanos, as vidas de quaisquer
pessoas, os momentos exemplares ou corriqueiros dessas vidas,
uma obra de arte, o próprio meio de comunicação e seus atores.
Neste livro, as crônicas, como o título anuncia, se propõem tratar dos artistas da mídia na mídia, portanto, de gentes que, por
alguma razão, consideramos artistas, e, já que de artistas se fala,
de suas obras; mas não assim no ar, e, sim, na mídia. Mídia serão
os jornais, o rádio, o cinema, os CDs, os DVDs. E seus espaços,
virtuais ou não, inclusive o espaço da crônica.
Por outro lado, todos os cronistas, sem exceção, têm
uma tendência irrefreável para fugir dos trilhos que eles mesmos
estabelecem, ou seja, gostam de armar arapucas para que nelas
caiam seus leitores, arapucas, por certo, inofensivas Não fazem
isso, os cronistas, porque sejam indisciplinados ou incoerentes,
mas porque faz parte da substância da crônica o atrativo da dispersão, do devaneio, da ruptura com as normas e da provocação,
aberta ou sutil. Este livro de crônicas não poderia falhar quanto
a este aspecto. O título do livro, Artistas da Mídia na Mídia, cria
em nós a expectativa de lermos sobre o que anuncia. Não é que
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há crônicas que falam de não-artistas? Não é que nos deparamos
também com crônicas que, tratando de artistas, não se preocupam
com o lado midiático deles, mas sim com episódios de suas vidas?
Está claro que o insidioso, atento e esperto leitor dirá que, sendo
a crônica um gênero da mídia, o título está querendo significar
exatamente isto: os artistas estão no espaço da crônica. Mesmo
assim, há crônicas que falam de não-artistas, falam do contexto
desses artistas, falam mais de suas vidas – umas atribuladas, outras
descansadas –, falam de seus patrões e de seus divulgadores.
Sem deixar de ser boas crônicas, há algumas que ou excluem
ou margeiam os artistas da mídia, por exemplo, a crônica em
slides “Sertões e Guerreiras Donzelas”, que, começando por homenagear mulheres de ação e de resistência ativa (Marina Silva,
Dulce Maria Pereira, Heloísa Helena, Luíza Erundina, vivas)
lembra-nos a sapientíssima Atenéia (que, como os deuses humanos do Olimpo, tinha lá as suas iras e ressentimentos), a jovem e
impetuosa líder dos exércitos franceses, Joana d’Arc, e a vingadora jagunça Diadorim, cujo ciúme nos deu algumas das páginas
mais belas sobre a tensão entre o desejo, o amor e a posse e a
devastação interior de uma revelação insuspeitada.
Contrastando com as heroínas vivas, mitológicas, históricolendárias e ficcionais, outra crônica que foge dos artistas, ainda
que fale de meio de comunicação, é “Telemarketing e aporrinhações”.