Geografia, perguntado por Fabibiane, 11 meses atrás

Vcs poderiam me dar uma ajuda/ideia do que desenhar
1) elabore um desenho ou charge que representa a partilha da africa
OBS: sem ser uma torta ou um bolo por favor ou um mapa sendo cortado em oito partes e porque estes ja estao no meu livro

2)elabore um desenho ou uma charge contra o apartheid

Soluções para a tarefa

Respondido por ayalalorraine45
0

Resposta:

A crônica foi, desde suas origens, o mais favorável espaço

jornalístico para registrar, de modo expressivo, as impressões

imediatas causadas pelos fatos, mesmo os mais efêmeros. “Modo

expressivo” significa simplesmente ação da sensibilidade e da

imaginação. Fatos: os eventos humanos, as vidas de quaisquer

pessoas, os momentos exemplares ou corriqueiros dessas vidas,

uma obra de arte, o próprio meio de comunicação e seus atores.

Neste livro, as crônicas, como o título anuncia, se propõem tratar dos artistas da mídia na mídia, portanto, de gentes que, por

alguma razão, consideramos artistas, e, já que de artistas se fala,

de suas obras; mas não assim no ar, e, sim, na mídia. Mídia serão

os jornais, o rádio, o cinema, os CDs, os DVDs. E seus espaços,

virtuais ou não, inclusive o espaço da crônica.

Por outro lado, todos os cronistas, sem exceção, têm

uma tendência irrefreável para fugir dos trilhos que eles mesmos

estabelecem, ou seja, gostam de armar arapucas para que nelas

caiam seus leitores, arapucas, por certo, inofensivas Não fazem

isso, os cronistas, porque sejam indisciplinados ou incoerentes,

mas porque faz parte da substância da crônica o atrativo da dispersão, do devaneio, da ruptura com as normas e da provocação,

aberta ou sutil. Este livro de crônicas não poderia falhar quanto

a este aspecto. O título do livro, Artistas da Mídia na Mídia, cria

em nós a expectativa de lermos sobre o que anuncia. Não é que  

10

há crônicas que falam de não-artistas? Não é que nos deparamos

também com crônicas que, tratando de artistas, não se preocupam

com o lado midiático deles, mas sim com episódios de suas vidas?

Está claro que o insidioso, atento e esperto leitor dirá que, sendo

a crônica um gênero da mídia, o título está querendo significar

exatamente isto: os artistas estão no espaço da crônica. Mesmo

assim, há crônicas que falam de não-artistas, falam do contexto

desses artistas, falam mais de suas vidas – umas atribuladas, outras

descansadas –, falam de seus patrões e de seus divulgadores.

Sem deixar de ser boas crônicas, há algumas que ou excluem

ou margeiam os artistas da mídia, por exemplo, a crônica em

slides “Sertões e Guerreiras Donzelas”, que, começando por homenagear mulheres de ação e de resistência ativa (Marina Silva,

Dulce Maria Pereira, Heloísa Helena, Luíza Erundina, vivas)

lembra-nos a sapientíssima Atenéia (que, como os deuses humanos do Olimpo, tinha lá as suas iras e ressentimentos), a jovem e

impetuosa líder dos exércitos franceses, Joana d’Arc, e a vingadora jagunça Diadorim, cujo ciúme nos deu algumas das páginas

mais belas sobre a tensão entre o desejo, o amor e a posse e a

devastação interior de uma revelação insuspeitada.

Contrastando com as heroínas vivas, mitológicas, históricolendárias e ficcionais, outra crônica que foge dos artistas, ainda

que fale de meio de comunicação, é “Telemarketing e aporrinhações”.

Perguntas interessantes