Vários estudos afirmam que o político que rouba, mas é competente e faz coisas importantes para a população, tem longevidade garantida (tanto no Brasil como em vários outros países do mundo todo). Um exemplo paradigmático disso é Paulo Maluf (que possibilitou a ampliação do nosso léxico, dando ensejo a um novo verbo: malufar). Tais estudos indicam que os cidadãos que assimilam essa ideia (competência ligada à corrupção) reduzem, do ponto de vista psicológico, a tensão associada ao ato de votar em político corrupto. É mais frequente do que se possa imaginar o trade-off (jargão usado na economia para dizer que a escolha de uma opção se dá em detrimento de outra) entre a competência e a corrupção. Para quem tem plena consciência do voto, é deveras indigesto votar num conhecido pilhador do dinheiro público. Mas os eleitores fazem isso pensando nos benefícios que já conquistaram ou no que poderão alcançar, em razão da competência do corrupto.
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A população não sabe o que quer. A um político ruim e outro pior, elas escolhem o ruim, pq um tem que ganhar. Em todas as nações do mundo a corrupção não há excessões. Porém, um exemplo é Japão, a corrupção, mais a população tem educação, segurança, transporte e saúde. Pq o político tem pelos menos a dignidade por falta de palavra melhor de da uma qualidade de vida melhor para seus eleitores, diferente do nosso país. :-\
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