Vamos iniciar lendo o poema de Fernando de Pessoa Liberdade Ai que prazer Não cumprir um dever. Ter um livro para ler E não o fazer! Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira sem literatura. O rio corre bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal Como tem tempo, não tem pressa… Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma. Quanto melhor é quando há bruma. Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não! Grande é a poesia, a bondade e as danças… Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol que peca Só quando, em vez de criar, seca. E mais do que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças, Nem consta que tivesse biblioteca…Publicado in Seara Nova, n. 526, de 11-09-1937, Fernando Pessoa - Cancioneiro- Relatem sua opinião sobre o que compreenderam do poema. a) O que é prazer para
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Resposta:
ernando Pessoa nesse poema escreve sobre o lazer acima do dever.
A felicidade obtida em não cumprir suas obrigações.
Então ele diz "Grande é a poesia", o que é um recurso metalinguistico de interlocução, o que sugere uma abordagem mais profunda e conclui falando sobre Jesus Cristo, o que me leva a crer que seja apelativo.
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