Vamos começar a construir conhecimentos a partir do que foi estudado nas aulas até o momento. Para subsidiar a tarefa, orientamos a leitura do artigo:
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E INCLUSÃO SOCIAL: UMA ANÁLISE DOS ARTIGOS SOBRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PUBLICADOS NO PERIÓDICO
EDUCAR EM REVISTA.
Disponível em:http://www.unitau.br/files/arquivos/category_154/MCH1100_1427389126.pdf
A partir da leitura do texto apresentado e do que você aprendeu nas aulas, elabore um texto de 20 a 30 linhas apresentando a importânciado processo de escolarização dos jovens e adultos para a inclusão social.
Para nortear sua produção textual apresentamos as seguintes questões:
Como foi formado o público da EJA?
Como o público da EJA é visto pela escola e sociedade?
O que pode ser feito pela escola para transformar tal realidade?
Será que o acesso à escolaridade permite a inclusão na sociedade ?
Observação: É para fazer um texto que contenha estes itens, não respondam os itens como se fossem questões. Não é questionário
Soluções para a tarefa
Desde a década de 30, a educação de jovens e adultos, é um direito, só que cada vez mais vem ganhando destaque com suas campanhas de alfabetização,o Mobral,depois o Supletivo, e ainda hoje necessita de muito trabalhar nas políticas educacionais para vir a atender cada aluno com sua particularidade.
O Governo no passado, teve múltiplos interesse na alfabetização dos excluídos,por vários motivos,dentre eles o político, pois apenas os alfabetizados tinham direito ao voto. Depois então o governo entendeu que o analfabetismo gerava a marginalização do indivíduo prejudicando diretamente a sociedade; encarregou os municípios de criar parcerias com ONG's , universidades e grupos informais populares da sociedade, para dividir esta tarefa, buscando os alunos que já foram excluídos da escolarização no passado ou no decorrer de sua trajetória, considerando suas histórias de vida e que tivessem grandes expectativas de aprendizagem. Porém a sociedade não os aceita com bons olhos.
Devido a muitos alunos do EJA, não saberem ler e escrever, ou até mesmo de alguns terem apenas o desejo de um diploma só pra se sentirem um cidadão, a maioria é marginalizada social e culturalmente falando, acentuando assim a falta de compromisso e apoio da sociedade, vendo assim como uma política compensatória, visando muito a parte econômica, atendendo mais o lado capital do que o educacional propriamente dito.
Uma série de adaptações ainda são necessárias para esta realidade ser desenvolvida, mudar o papel do docente que atua nesta área de ensino,por exemplo, capacitá-los com habilidade e competência, é uma delas; pensar na educação como um direito humano,transformando assim a exclusão social com praticas de aprendizagens para emancipar a educação e formar cidadãos aptos e inclusos para a vida social.
Afinal, o acesso a escolaridade de jovens e adultos, traz conhecimento e mesmo sendo ainda hoje tão precariamente mencionada como uma modalidade marcada pelo fracasso, a inclusão social, desde que trabalhada,e fechada as brechas deixadas ao longo do tempo,pelas politicas educacionais e poder público, é ainda a saída para levar ao excluído o direito de salvaguardar seu desejo pelo "aprender" e principalmente seu direito á cidadania.