- Valeu, mermao? Tu traz o berro que nois vamos rendê o caixa bonitinho. Engrossou, enche o cara de chumbo. Pra arejá.- Podes crê. Servicinho manero. É só entrá e pegá.- Tá com o berro aí?-Tá na mão.Aparece o guarda- Ih, sujou, Disfarça, disfarça...O guarda passa por eles.- Discordo terminantemente. O imperativo categórico de Hegel chega a Marx diluído pela fenomenologia de Feuerbach.- Pelo amor de Deus! Isso é o mesmo que dizer que Kierkegaard não passa de um Kant com algumas sílabas a mais. Ou que os iluministas do século 18...O guarda se afasta.- O berro, tá cheio?-Tá.- Então vamlá.VERÍSSIMO, L. F. Dois Homens tramando um assalto. O Estado de S. Paulo, 8mar. 1998.A crônica satiriza os diferentes valores sociais atribuídos a variantes linguísticas específicas. Na situação relatada, os assaltantes buscam afastar a suspeita sobre seus atos por meioa) da mudança de um vocabulário típico de uma região periférica do país para uma fala específica de centros urbanos.b) da transformação de uma conversa informal entre amigos em um diálogo que demonstra uma relação distante.c) da troca de vocábulos arcaicos e em desuso pelo emprego de estruturas e termos contemporâneos.d) da substituição de uma conversa baseada na língua padrão por uma marcada por gírias e neologismos.e) do abandono de termos que denotam uma classe social mais baixa e da utilização de vocabulário atribuído a uma classe mais alta e instruída.
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Alternativa D, pois eles só falam a linguagem de coloquial
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