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Explicação:
Tipos de diabetes
Para entendermos melhor o que é a diabetes, vamos saber qual é a função da glicose e da insulina em nosso organismo?
A glicose é um carboidrato simples encontrado em diversos tipos de alimentos. A principal função dela é fornecer energia aos organismos a fim de suprir suas necessidades.
A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e a sua principal função é a de facilitar a absorção da glicose pelas nossas células, diminuindo, consequentemente, a concentração de glicose no sangue. Dessa forma, podemos concluir que, se não houver esse hormônio, não haverá também absorção de glicose pelas nossas células, elevando então a concentração de glicose em nosso sangue, o que caracteriza a diabetes.
Existem três tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
Na diabetes tipo 1, o pâncreas, responsável pela produção de insulina, não produz o hormônio ou o produz em quantidade insuficiente devido à destruição das células responsáveis por essa produção. Dessa forma, a concentração de glicose no sangue aumenta significativamente e a pessoa tem que aplicar insulina diariamente através de injeções. A causa da diabetes tipo 1 ainda é desconhecida, mas muitos médicos acreditam que possa ter origem genética ou autoimunológica. Esse tipo de diabetes pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens. Seus sintomas são sede, fome, poliúria (emissão excessiva de urina) etc.
A diabetes do tipo 2 é muito comum em adultos com mais de 40 anos, acima do peso, sedentários e fumantes, mas nos últimos anos vem sendo diagnosticada em pessoas jovens devido aos maus hábitos alimentares, sedentarismo e vida estressante. Na diabetes tipo 2, ou o pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou a produz normalmente, mas o organismo não consegue utilizá-la de forma correta. Ao contrário da diabetes tipo 1, a diabetes tipo 2, na maioria das vezes, é assintomática.
A diabetes gestacional se manifesta durante a gravidez, desaparecendo, na maioria dos casos, logo depois do parto. Algumas mulheres podem desenvolver a diabetes tipo 2 após a gravidez. Mulheres que apresentam esse tipo de diabetes têm, durante o pré-natal, um acompanhamento específico com o médico, que monitora os riscos para mãe e bebê. Mulheres que engravidaram acima do peso, que tiveram gestações nas quais o bebê nasceu com mais de 5 kg, ou que já tiveram diabetes gestacional têm mais chances de desenvolverem esse tipo de diabetes.
Pessoas com histórico de diabetes na família, obesas, sedentárias, fumantes, com colesterol elevado, entre outros fatores, também podem desenvolver diabetes.
O tratamento dessa doença irá depender do tipo de diabetes que a pessoa desenvolveu. Na diabetes do tipo 1, a pessoa deverá tomar, para o resto da vida, injeções de insulina. Na diabetes tipo 2, o paciente deverá fazer dieta, praticar exercícios físicos, tomar corretamente os medicamentos prescritos pelo médico, entre outras atitudes. Na diabetes gestacional, a futura mamãe deverá seguir à risca as recomendações dadas pelo médico, pois há riscos de o bebê apresentar problemas no nascimento
Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina. A insulina é um hormônio que regula o açúcar no sangue e fornece energia para o corpo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) e convertê-las em energia para manter nossas células biológicas.
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca erroneamente as células beta. Portanto, pouca ou nenhuma insulina é liberada no corpo. Como resultado, a glicose permanece no sangue em vez de ser usada como energia. É um processo característico do diabetes tipo 1, que se concentra entre 5% e 10% do total de pacientes com essa doença. O tipo 1 geralmente aparece na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos. Esta raça é sempre tratada com insulina, medicamentos, plano alimentar e exercícios físicos para ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue.
O tipo 2 ocorre quando o corpo não consegue usar a insulina que produz adequadamente. Caso contrário, você não será capaz de produzir insulina suficiente para controlar o açúcar no sangue. Aproximadamente 90% dos pacientes diabéticos têm diabetes tipo 2. A doença é mais comum em adultos, mas as crianças também podem sofrer. Dependendo da gravidade, pode ser controlada por meio de exercícios físicos e planejamento alimentar. Em outros casos, a insulina e / ou outras drogas são necessárias para controlar a glicose.
Durante a gravidez, para que o bebê se desenvolva, o equilíbrio hormonal da mulher muda. Por exemplo, a placenta é uma importante fonte de hormônios que reduzem a ação da insulina, sendo responsável pela absorção e utilização de enzimas de carboidratos pelo corpo. Portanto, o pâncreas aumentará a produção de insulina para compensar essa situação. No entanto, em algumas mulheres, esse processo não ocorre e pode desenvolver diabetes gestacional, que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. Quando os bebês são expostos a grandes quantidades de glicose no ambiente intrauterino, o risco de super crescimento (fetos grandes) é maior. Portanto, haverá partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes na idade adulta.