História, perguntado por brucrissilvaa, 10 meses atrás

URGUENTEEEEEE
O processo que desencadeou a Independência do Brasil (1822), por decisão de um pequeno grupo que se colocou no comando do país, sem que houvesse uma base popular que o sustentasse, trouxe várias revoltas contra o novo império brasileiro. Podemos destacar ALTERNATIVAS a) A Revolta de Canudos (1890), liderado por Antônio Conselheiro, um pregador religioso, que conclamava os nordestinos a não pagar impostos em protesto ao sistema monárquico. b) A Quebra das Máquinas, liderada por Marc Lud, funcionário da indústria que incentiva a equipe quebrar as máquinas de trabalho em protesto ao patrão. c) A Coluna Preste, liderada por Luís Carlos Prestes que ficou caracterizada pelos protestos em vários lugares do Brasil, junto à população em busca do capitalismo. d) A Revolta da Chibata, ocorrida na marinha brasileira que reivindicava melhores salários e o fim do governo monárquico e ditador.


brucrissilvaa: tenho que marcar umas das alternativas apenas

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Respondido por I05
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Resposta:

A independência do Brasil foi declarada em 1822, mas esse acontecimento tem relação direta com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808. A vinda da corte portuguesa para a colônia aconteceu devido à invasão de Portugal realizada pelas tropas napoleônicas, em 1807. À época, Portugal tinha D. Maria como rainha e D. João como príncipe regente.

A vinda da família real para o Brasil resultou em transformações profundas nas áreas cultural, comercial e econômica, e deu abertura para um processo político que resultou na independência da colônia. A primeira grande medida decretada por D. João VI (ele só se tornou de fato D. João VI em 1816) foi a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas, e isso permitiu que os comerciantes brasileiros negociassem diretamente com comerciantes ingleses.

D. João VI também tomou uma série de medidas que incentivaram o desenvolvimento cultural e a modernização do Brasil, demonstrando o intuito de torná-lo uma parte integrante do reino português e não apenas uma colônia. Isso aconteceu em 16 de dezembro de 1815, quando o Brasil foi elevado à condição de reino. A partir daí, Portugal passou a chamar-se Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

O grande objetivo disso era manter os colonos satisfeitos com Portugal e evitar que o Brasil seguisse o caminho da revolução — como havia acontecido na relação EUA e Inglaterra. Apesar dos avanços, a presença portuguesa no Brasil gerou atritos, e o caso simbólico desses foi a Revolução Pernambucana de 1817.

Essa revolução demonstrava a insatisfação local com mudanças ocorridas após a vinda da família real para o Brasil e foi duramente reprimida. Três anos depois, os problemas vieram de Portugal quando estourou a Revolução Liberal do Porto, em 1820. Os acontecimentos dessa última é que precipitaram o processo de independência aqui.

Portugal enfrentava uma grave crise por conta da invasão francesa do período napoleônico. Na metrópole havia uma grande insatisfação pelas mudanças que aconteciam no Brasil, sobretudo pela liberdade econômica que a colônia havia conquistado. As grandes exigências realizadas na Revolução do Porto foram:

o retorno do rei para Portugal;

o restabelecimento do monopólio comercial.

A segunda exigência, principalmente, incomodou profundamente os colonos porque deixava claras as intenções da elite portuguesa em perpetuar os laços de exploração colonial. Quanto à primeira exigência, ela resultou no retorno de D. João VI para Lisboa em 26 de abril de 1821. Seu filho, Pedro de Alcântara, permaneceu no Brasil como regente.

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