Português, perguntado por djuliaperfeita123, 8 meses atrás



URGENTEEEEE!!!!!!!!!


A uma senhora natural do Rio de Janeiro…

Basílio da gama

Já, Marfiza cruel, me não maltrata
Saber que usas comigo de cautelas,
Qu'inda te espero ver, por causa delas,
Arrependida de ter sido ingrata.

Com o tempo, que tudo desbarata,
Teus olhos deixarão de ser estrelas;
Verás murchar no rosto as faces belas,
E as tranças d'oiro converte-se em prata.

Pois se sabes que a tua formosura
Por força há de sofrer da idade os danos,
Por que me negas hoje esta ventura?

Guarda para seu tempo os desenganos,
Gozemo-nos agora, enquanto dura,
Já que dura tão pouco, a flor dos anos.


1. Qual o sentimento que o eu lírico deixa transparecer no poema? Como podemos descrever psicologicamente esse eu lírico?

Soluções para a tarefa

Respondido por sofianprado
9

De acordo com a estrutura do texto, percebe-se que o poema se denomina soneto, por apresentar dois quartetos e dois tercetos. Na obra de José Basílio da Gama "A UMA SENHORA NATURAL DO RIO DE JANEIRO, ONDE SE ACHAVA ENTÃO O AUTOR" destaca-se a idealização da mulher amada, já que suas frases se direciona à uma pessoa feminina quando fala " Arrependida de ser ingrata ". José Basílio da Gama é um autor em que se destaca o início de seus poemas com uma narração quando fala " Já, Marfiza cruel, me não maltrata ", nesse trecho o autor passa a entender um amor em que ele foi iludido, como que ele possa ter ficado triste. Ao final do texto o autor fala " Guarda para seu tempo os desenganos, gozemo-nos agora, enquanto dura, já que dura tão pouco, a flor dos anos. " como que sua mulher que o maltratou ficasse por anos guardando seus desenganos.

Espero ter ajudado

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