URGENTEEEE AJUDA PFVR
1) O brasil e o resto do mundo estão sofrendo com a pandemia acasionada pela cavid-19, felizmente, graças a ciência, foi passível a descoberta da vacinas que estão progressivamente diminuído o número de mortes e de internações graves. Existem algo em comum,vivido no brasil em 1904 na revolta da vacina, com o que vivenciamos hoje com a pandemia? Justifique sua resposta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no Hospital São Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeitavam a vacina, que consistia no líquido de pústulas de vacas doentes. Afinal, era esquisita a idéia de ser inoculado com esse líquido. E ainda corria o boato de que quem se vacinava ficava com feições bovinas.
No Brasil, o uso de vacina contra a varíola foi declarado obrigatório para crianças em 1837 e para adultos em 1846. Mas essa resolução não era cumprida, até porque a produção da vacina em escala industrial no Rio só começou em 1884. Então, em junho de 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para reinstaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens etc.
Após intenso bate-boca no Congresso, a nova lei foi aprovada em 31 de outubro e regulamentada em 9 de novembro. Isso serviu de catalisador para um episódio conhecido como Revolta da Vacina. O povo, já tão oprimido, não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma injeção contra a vontade: ele foi às ruas da capital da República protestar. Mas a revolta não se resumiu a esse movimento popular.
bons estudos : )
Resposta:
Contexto da obrigatoriedade da vacina é diferente, mas fake news sobre imunizantes aproxima Brasil de hoje com o do início do século passado
Explicação:
Luta contra uma grave epidemia, guerra entre informações verdadeiras e falsas, negacionismo e uma população desconfiada de uma simples picada no braço. O ano parece ser 2021, mas estamos falando de 1904, data em que ocorreu a Revolta da Vacina.
O motim popular do início do século passado teve como estopim a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. 116 anos depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o assunto, com o julgamento sobre a obrigatoriedade da vacina contra a covid-19.
O mote daquela época foi a vacinação forçada, quando os agentes invadiam as casas para obrigarem as pessoas a se vacinar, mas existiam também outras questões políticas, como a ideia de depor o governo, o tratamento dado aos pobres, além da reforma urbana, com uma tentativa de modernizar a cidade do Rio de Janeiro.
A vacinação era feita pela brigada sanitária, quando os profissionais entravam na casa das pessoas e vacinava à força todos que lá estivessem.
A população reagiu: 30 pessoas morreram, 110 ficaram feridas e quase mil foram presos, em meio a casas apedrejadas, bondes tombados, fios de iluminação pública cortados, barricadas.
Outra diferença entre 1904 e 2020 está no grupo que apoia a ciência e os que são anti-vacina. “Tínhamos um presidente que era pró-vacina e intelectuais que desacreditava no imunizante”
o motim de 1904 deixou lições importantes, como o envolvimento da população nas ações de saúde pública e a eficácia das vacinas na longevidade humana. “Uma revolta como aquela não deve acontecer novamente. O que a gente pode ter hoje é uma revolta pela vacina e não contra ela.”