Biologia, perguntado por tephareisv, 7 meses atrás

URGENTE
QUEM PUDER ME AJUDAR. EU AGRADEÇO.



1. Quão libertador pode ser conhecer as diferentes religiões?

2) Por que a interpretacao dos livros sagrados é um grande problema?

3) Como os dogmas podem criar revoltas dos seus fiéis contra pessoas/ instituições de outras religiões?

4 QUAL a desvantagem e a vantagem da fé dogmática?

5 QUAL a relação entre dogmas / pré conceito e comodismo/ aceitação?


Soluções para a tarefa

Respondido por suzanybatistad74
1

Resposta:

espero que ajude ta bom eu responderia assim ..

Explicação:

Filosofia da religião

“Filosofia da religião” é a parte da filosofia que se ocupa de examinar racionalmente as explicações religiosas.

Podemos entender a religião, de uma forma ampla, como um sistema de crenças e as práticas a elas referentes. Em quase todas as culturas há pelo menos uma expressão que possamos chamar de religiosa. Essas expressões diferem entre si, quanto à origem e conceitos principais, mas costumam partir da tentativa do homem de encontrar respostas a problemas para os quais a razão humana não seria suficiente. Uma pergunta bastante inquietante e que ainda não podemos responder precisamente por meio da ciência é a respeito da vida após a morte.

As religiões espiritualistas, ou seja, que acreditam na existência de um corpo mortal e de uma alma imortal, podem enfrentar esse problema criando teorias baseadas em algum livro que se considera escrito a partir de uma revelação de Deus, como o Alcorão para os muçulmanos, o Bhagavad Gita para os hindus e a Bíblia para os cristãos, por exemplo, ou por meio da transmissão oral de revelações individuais feitas a alguém que se considera capaz de se comunicar com o plano sagrado, como são os profetas, médiuns e babalorixás.

Ou seja, na esfera da religião, não se necessita de uma demonstração racional para aquilo que se professa como verdade, mas a fé não é necessariamente oposta à razão. O termo “filosofia da religião”, que aparece a partir do século XIX, é a parte da filosofia que se ocupa de examinar racionalmente as explicações religiosas. A existência ou não de Deus foi uma questão que movimentou o pensamento de muitos filósofos desde a Antiguidade, como Tomás de Aquino, Agostinho de Hipona e Nicolau de Cusa.

Contexto histórico:

O cenário histórico que serve de pano de fundo para a discussão desses pensadores é o desenvolvimento e ascensão do Cristianismo e grande influência da Igreja Católica como instituição social. Se o Império Romano se esfacelava, a Igreja acumulou grande riqueza material. Se o Império Romano sofria ataques de povos bárbaros, a Igreja desempenhava o papel de conciliadora entre a nobreza feudal.

Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino

No entanto, as obras de maior destaque são as de Santo Agostinho, que pertencia à Patrística, e as de Santo Tomás de Aquino, que pertencia à Escolástica. A Patrística é o nome que se dá ao conjunto das produções intelectuais a respeito da revelação cristã, a maior parte delas de autoria de padres que perceberam a necessidade de argumentação racional para consolidar os preceitos cristãos entre as autoridades e o povo. Santo Agostinho, seu principal expoente, estabelece que a principal diferença entre a fé e a razão é que, pela fé, conseguimos compreender coisas inalcançáveis por meio da razão. Mas isso não torna fé e razão contraditórias: para o filósofo, a fé revela verdades de forma intuitiva, verdades que são confirmadas pelo exercício racional. A alma humana só poderia conhecer a verdade das coisas se iluminada por Deus.

A Escolástica é o nome que se dá à reunião das obras filosófico-teológicas escritas a partir do século IX por consequência do projeto de organização do ensino promovido por Carlos Magno no século VIII, projeto esse conhecido como “renascença carolíngia”. Nas escolas fundadas por Carlos Magno eram ensinadas as seguintes matérias, submetidas à teologia: gramática, retórica e dialética (a reunião das três era conhecida como trivium); e geometria, aritmética, astronomia e música (reunião conhecida como quatrivium). A cultura Greco-romana passou a ser divulgada e isso permitiu que o pensamento aristotélico pudesse ser considerado nas investigações filosóficas da época.

O período escolástico pode ser dividido em 3 períodos ou fases:

Primeira fase: do século IX ao século XII – caracterizada pela harmonia entre fé e razão;

Segunda fase: do século XII ao século XIV – considera-se que harmonia entre fé e razão pode ser parcialmente obtida.

Terceira fase: do século XIV ao século XVI – caracterizada pela percepção das diferenças fundamentais entre fé e razão.

A obra de Santo Tomás de Aquino pertence à segunda fase e pretendia retomar os pensamentos de Aristóteles para explicar os pontos principais da fé cristã. Ao fazer isso, no entanto, criou um sistema próprio, dentro do qual conseguiu elaborar cinco provas racionais da existência de Deus. Por esse motivo foi proclamado Doutor Angélico e o Doutor por Excelência pela Igreja Católica.

Perguntas interessantes