URGENTE
Preciso de um resumo sobre: O BRASIL EM SUA FASE COLONIAL
O BRASIL EM SUA FASE COLONIAL PASSOU POR VÁRIOS CICLOS ECONÔMICOS QUE ALTERARAM AS CARACTERÍSTICAS SOCIAIS E POLÍTICAS DO PAÍS. Como principais no período que vai de 1534 - 1654, temos o ciclo do açucar e a sociedade açucareira. Posteriormente, no início do século XVIII surge a sociedade mineradora e o ciclo do ouro.
A proposta apresentada pelo professor nessa avaliação é a elaboração de uma pesquisa ligada aos temas do ciclo da cana de açúcar e a sociedade açucareira e o ciclo do ouro e a sociedade mineradora. Os alunos deverão fazer uma pesquisa sobre esses temas e elaborar um resumo de 50 linhas, falando à respeito dos aspectos econômicos, sociais e políticos desses dois importantes ciclos coloniais do Brasil, com características específicas de cada ciclo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explorações da cana de açúcar
As primeiras mudas de cana-de-açúcar foram plantadas em 1553 na capitania de São Vicente. Foram trazidas pelos colonos que chegaram com Martim Afonso de Souza. Em pouco tempo o açúcar passou a ser a mais importante atividade comercial da colônia, superando o a extração de pau-brasil.
Dentre os principais motivos para a escolha do açúcar estão as favoráveis condições naturais (o clima e o solo propícios); a experiência adquirida pelos portugueses com sua produção na ilha da Madeira e nos Açores; e os altos preços que o açúcar atingia no mercado europeu, afinal, era considerado uma especiaria de luxo
Explicação:
O Ciclo do Açúcar, também referido como ciclo da cana-de-açúcar, foi um período da história do Brasil Colônia compreendido entre meados do século XVI e meados do século XVIII. O açúcar representou a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil e, durante muito tempo, foi a base da economia colonial.
O ciclo teve início em 1516, quando a cana-de-açúcar foi introduzida na ilha de Itamaracá, litoral de Pernambuco, pelo administrador colonial Pero Capico.
Com a criação das capitanias hereditárias, Pernambuco e São Vicente despontaram na produção açucareira, sendo esta última sobrepujada pela Bahia após a implantação do governo-geral. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos-banguê; a Bahia, dezoito; e São Vicente, dois. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos perfazia um total de 256.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto. Sua produção era voltada para o comércio exterior, e utilizava mão de obra escrava composta por indígenas e africanos — cujo tráfico também gerava lucros. O açúcar brasileiro tinha como principal destino o mercado europeu,[5] e os núcleos mais produtivos se utilizavam de mão de obra africana, enquanto os núcleos menores continuavam com a mão de obra indígena original. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Além do açúcar, destacou-se, na época, no Brasil, também a produção de tabaco e algodão.
Pernambuco, a mais rica das capitanias durante o ciclo da cana-de-açúcar, impressionara o padre Fernão Cardim, que surpreendeu-se com "as fazendas maiores e mais ricas que as da Bahia, os banquetes de extraordinárias iguarias, os leitos de damasco carmesim, franjados de ouro e as ricas colchas da Índia", e resumiu suas impressões em uma frase antológica: "Enfim, em Pernambuco acha-se mais vaidade que em Lisboa". A opulência pernambucana parecia decorrer, como sugere Gabriel Soares de Sousa em 1587, do fato de, então, ser a capitania "tão poderosa (...) que há nela mais de cem homens que têm de mil até cinco mil cruzados de renda, e alguns de oito, dez mil cruzados. Desta terra saíram muitos homens ricos para estes reinos que foram a ela muito pobres". Por volta do início do século XVII, Pernambuco era a maior e mais rica área de produção de açúcar do mundo.
ciclo do ouro
A extração do ouro provocou grandes mudanças na ocupação do território.
Houve um grande fluxo de pessoas que vieram de Portugal e do litoral nordestino para a região das minas. Também ocorreu o incremento da escravização de indígenas e de africanos.
A fim de garantir o controle sobre a extração e envio do metal, a Coroa instituiu vários impostos e transferiu a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.
Por fim, entre 1750 e 1770, Portugal atravessava dificuldades econômicas decorrentes de má administração e desastres naturais. Além disso, sofria pressão da Inglaterra, a qual, ao se industrializar, buscava consolidar seu mercado consumidor, bem como sua hegemonia mundial.
Assim, a descoberta de grandes quantidades de ouro no Brasil, tornava-se um motivo de esperanças de enriquecimento e estabilidade econômica para os portugueses.
Sem espanto, notamos que os primeiros exploradores a procurarem ouro e metais valiosos no Brasil, tinham o escopo de levá-los à metrópole, onde seriam desfrutados.
Entretanto, estas incursões pioneiras no litoral e interior do país não ocasionaram muitos resultados, além do conhecido, que fora a conquista do território.