URGENTE!!!!!!
POR DENTRO DO TEXTO O CARTEIRO E O POETA
1. O texto se desenrola quase integralmente em forma de diálogo entre os personagens, o carteiro e o poeta, mas, ainda assim, há trechos que possibilitam perceber a presença do narrador. Qual o foco narrativo em que foi escrito? Dê um exemplo.
2. Em que espaço se passa esse trecho da narrativa? Transcreva um trecho do texto que comprove sua resposta. 3. Normalmente, o discurso direto, que reproduz na escrita um diálogo, é introduzido por verbos de elocução, como falar, dizer, comentar, perguntar, responder, observar, exclamar, gritar, aconselhar etc. Mesmo não usando esses verbos, como é possível notar a presença do discurso direto no texto e identificar os personagens a que as falas se referem?
4. No texto, qual definição o poeta dá para a palavra "metáforas"?
5. Diante da estranheza do carteiro ao dizer que a palavra era complicada, embora se referisse a uma coisa tão fácil, Dom Pablo responde-lhe que os nomes não têm nada a ver com a simplicidade ou complexidade das coisas. O que o poeta pretende mostrar ao carteiro com essa afirmação? 6. Em sua opinião, o exemplo que o poeta apresenta torna mais simples o entendimento dessa frase?
7. Por que o poeta responde ao carteiro, no final do texto, que "não há imagem que não seja casual"? Explique essa afirmação.
Soluções para a tarefa
1 - A narração do texto "O Carteiro e o Poeta" apresennta um ponto de vista de um narrador que não participa da história, por isso, podemos afirmar que o foco narrativo é de terceira pessoa.
Alguns trechos onde podemos perceber o tipo de foco narrativo com clareza são:
- "Neruda apertou os dedos no cotovelo do carteiro e o foi conduzindo até o poste onde havia estacionado a bicicleta."
- "Mário retorceu o pescoço e procurou os olhos do poeta, indo de baixo para cima."
- "As pálpebras do poeta se despregaram lentamente."
2 - O local em que ocorre a narrativa do texto é a frente da casa do poeta que, pode-se deduzir a partir da leitura do texto, fica perto de uma praia.
Os trechos que demonstram o local são:
- "Neruda soltou o trinco do portão e acariciou o queixo."
- "Neruda retomou o trinco do portão e dispunha-se a entrar [...]"
- "Com um resto de ânimo indicou ao solícito Mário o rumo da enseada."
- "Neruda apertou os dedos no cotovelo do carteiro e o foi conduzindo até o poste onde havia estacionado a bicicleta."
- "[...] Agora vá para a enseada pela praia e, enquanto você observa o movimento do mar, pode ir inventando metáforas."
3 - Apesar do texto não apresentar verbos de elocução, o discurso direto é representado através da utilização do travessão antecedendo as falas dos personagens, tanto demarcando o início delas, quanto a mudança de interlocutores.
4 - O poeta define "metáforas" como uma maneira de dizer alguma coisa comparando-a com outras.
5 - O poeta pretende mostrar ao carteiro que não existe uma relação direta entre os nomes das coisas e o que elas representam.
6 - Essa é uma respota de cunho pessoal. Na minha opinião, para facilitar esse entendimento por parte do carteiro, o poeta deveria utilizar em sua explicação elementos do cotidiano como exemplos.
7 - Com essa fala, o poeta quer dizer que a criação de imagem é algo espontâneo, não surgindo de forma planejada, mas sim de uma maneira natural.
O Carteiro e o Poeta
A obra "O Carteiro e o Poeta", do escritor Antonio Skármeta, conta a história de Mario Jiménez, um carteiro que encontra em Pablo Neruda, um poeta a quem ele entrega correspondências, um grande amigo e conselheiro amoroso.
A cada nova entrega de correspondência, os dois reforçam essa amizade e o poeta ajuda o carteiro a lidar com as coisas do coração, ouvindo-o e explicando sobre a incrível arte do amor.
Conheça mais sobre a obra "O Carteiro e o Poeta" aqui: https://brainly.com.br/tarefa/4966355
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