Português, perguntado por nataliarigonipessoa, 5 meses atrás

URGENTE! PFV ME AJUDEM :)
preciso fazer uma redação com o tema "ser diferente e fazer a diferença" pfv me dem alguma ideia nem que seja curta (o resto eu penso)

Soluções para a tarefa

Respondido por raquel27012009
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Resposta:

“Quando ando pela cidade, muitos me olham como se eu fosse um ET. Alguns, por pena, outros por curiosidade, outros nem encostam e nem deixam seus filhos encostarem em mim. Acham que minha deficiência é contagiosa.”  

                       (Juceli de Oliveira Moreira, portadora de osteogênese imperfeita)

 

Diversidade é uma palavra que nos dias atuais facilmente ligamos à Cultura, quando os programas, projetos e acordos mundiais pedem o respeito à diversidade cultural dos povos. Parece fácil aceitar essa forma de ser, que é diferente em cada povo, com seus costumes e saberes, caracterizando maneiras únicas de viver e ver o mundo.

Se respeitar a diversidade de um povo é encarado como algo óbvio, quando se trata de um país distante e folclórico aos nossos olhos, respeitar as diferenças individuais de pessoas com quem se convive todos os dias, no trabalho, na escola, nos ambientes sociais, e até dentro da própria casa, torna-se imensamente difícil.

O Brasil reflete o estereótipo cultural das múltiplas faces, de Norte a Sul, uma diversidade que dá mais cor ao tropical, que resignifica o material e o imaterial. Mas essa cara brasileira do país de coração aberto, que recebe gente de todo o mundo e acolhe as mais diferentes culturas, é somente a máscara do preconceito, criado ao longo do tempo, profundamente arraigado, que ainda permeia as ruas e as relações, entre o bullying e a indiferença.

Cultura do Preconceito

Somos um país que tem de tudo, mas não nos acostumamos a isso. Temos bom clima, florestas maravilhosas e animais que não valorizamos e destruímos dia a dia. Em qualquer canto do país, é fácil saborear a diversidade na gastronomia, encher os olhos com a beleza da aparência, que transborda em forma de diferença todos os dias em sua paisagem. Nossa Cultura se formou assim, e ao longo do tempo, assimilou outras variedades, incorporando a marca da diversidade. Mas nem por isso deixou de criar ou aboliu o preconceito.

Ser muito branco, magro, gordo ou negro pode ser motivo de bullying, dependendo do contexto. Ser pobre, idoso, pertencer a esta ou aquela religião ou orientação sexual são motivos de intolerância.  Fazer parte da torcida de um time de futebol ou filiar-se a um determinado partido político pode despertar o ódio dos opositores. Ser feio, para os padrões estabelecidos, é mais passível de punição social do que um assassinato.

Apresentar uma deficiência mental, física ou psíquica é algo com que as pessoas são obrigadas a lidar hoje nas escolas, no trabalho e no dia a dia. As leis determinam, os mecanismos sociais ainda capengas exigem, porém, a cultura brasileira, brincalhona mas profundamente segregadora, ainda não incorporou essa necessidade. Nada acontece naturalmente. Tudo vira piada. Entre um riso e outro, o preconceito polui o ar. É cultural.

Especial

Todos somos vítimas do preconceito em algum nível, mas ser portador de uma deficiência física, que requer aparatos para o simples locomover-se até o exercício da cidadania plena, talvez seja a forma mais cruel de se viver num país onde o preconceito é velado, embora palavras como “integração” e “inclusão”, que carregam significados bem diferentes, povoem as bocas das pessoas “normais”. Ainda que usem o termo “especial”, oficialmente ou não, para designar uma pessoa que é diferente em sua configuração física, ser deficiente físico no Brasil é algo muito difícil.

Juceli de Oliveira Moreira nasceu com uma doença rara e hereditária, osteogênese imperfeita, que torna os ossos muito suscetíveis a fraturas. Ela nunca deu seus primeiros passos. Seu ir e vir sempre esteve subordinado a uma cadeira de rodas. Até o momento, nesses vinte e nove anos de vida sobre rodas, ela trocou cinco vezes de cadeira. Mas isso é um mero detalhe em sua jornada...

- Na infância, foi uma convivência muito difícil devido ao preconceito – é Juceli quem conta. - Ainda hoje é difícil. Em lojas, muitas vezes fui mal atendida, e às vezes, nem atendida eu fui.

“Falta de acessibilidade é o maior preconceito”

O acesso à educação formal para a filha foi uma das batalhas travadas por sua mãe, que sofre do mesmo mal; porém, a doença não a impediu de andar. Na pré-escola era Ozorita, a mãe, quem carregava Juceli no colo todos os dias até a escolinha no bairro do Carmo, em São Roque, onde mora.


raquel27012009: eu te mando o resto ou o link ok?
raquel27012009: so falar no chat.
nataliarigonipessoa: muito obg amg
nataliarigonipessoa: :)
raquel27012009: denada!!
brunowvs13: vc pedindo a cola da redação na cara dura
brunowvs13: sou do mack tambem
brunowvs13: hahaha
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