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Escreva os Atos e as Leis que marcaram os principais Reis da Pérsia e da Grécia
A) Ciro
B) Dário
C) Xerxes
D) Drácon
E) Solón
F) Clístenes
G) Péricles
Soluções para a tarefa
Ciro - O Império Persa surgiu da unificação dos reinos da Média e da Pérsia promovida pelo príncipe persa Ciro II, o Grande, por volta de 550 a.C. Após a unificação, Ciro Il procurou ampliar as fronteiras dos seus domínios. Em 539 a.C., dominou a cidade da Babilònia, libertando os judeus do cativeiro imposto por Nabucodonosor II, e anexou a Fenícia, a Síria e a Palestina. Quando Ciro morreu, em 529 a.C., o Império Persa estendia-se da Ásia Menor, a oeste, às fronteiras da India, a leste.
Dário - Dario I empreendeu uma ampla reorganização políticoadministrativa. O novo soberano dividiu o Império em provincias chamadas satrapias (dirigidas por governadores, os sátrapas), unificou a moeda com a criação do dárico, organizou um sistema de correios e ampla rede de estradas, facilitando a circulação de informações e o transporte de mercadorias.
Xerxes - Dario passou, então, a preparar uma invasão em larga escala, mas morreu antes de concretizar seu projeto. Seu filho Xerxes foi responsável por uma nova ofensiva persa. Em 480 a. C. Xerxes mobilizou um poderoso Exército contra os gregos, derrotando os espartanos na Batalha das Termopilas e, posteriormente, atacando e incendiando Atenas.
Drácon - Uma das suas mais importantes ações foi a elaboração de um código de leis ("thesmi", em grego) que serviram como a primeira constituição escrita da cidade de Atenas. As leis concebidas ficaram conhecidas como o "Código de Drácon", cuja redação ocorreu por volta de 620 a.C. e onde, para quase todos os crimes era aplicada a mesma pena, ou seja, a pena de morte, deixando bem clara a sua característica severidade e intransigência. Os dispositivos deveriam ser seguidos rigorosamente, sempre aplicadas por um magistrado denominado "tesmoteta", o que impedia os nobres eupátridas de interpretarem as leis segundo seus interesses.
Sólon - Com o objetivo de contornar a insatisfação popular, o arconte Sólon, tomou algumas medidas decretou o fim da escravidão por dívidas e a libertação dos devedores escravizados, dividiu os cidadãos em grupos, de acordo com a riqueza; definiu, pelo critério de classificação dos cidadãos, a participação no Exército e o exercicio de magistraturas, liberou o voto na Eclésia para individuos mais pobres, embora estes não pudessem ser magistrados; e criou outro conselho para a elaboração das leis, a Boulé.
Clístenes - Em 504 a.C., Clístenes liderou uma rebelião com o apoio do povo e, por meio de uma série de reformas políticas, instituiu o regime democrático em Atenas. Como forma de combater os regimes tirânicos, Clístenes criou a lei do ostracismo, que previa o banimento de pessoas que ameaçassem a democracia em Atenas. Os indivíduos banidos eram obrigados a abandonar a região da Ática por dez anos.
Péricles - Durante o governo de Péricles (de 461 a 429 a.C.), a democracia ateniense consolidou-se e atingiu sua plenitude com o estabelecimento da isonomia (igualdade de todosperante a lei), da isegoria (igualdade de direito ao acesso à palavra na assembleia) e da isocracia (igualdade de participação no poder). No tempo de Péricles, o comparecimento à assembleia soberana era aberto a todo cidadão. As decisões da assembleia representavam a palavra final da pólis em vários assuntos, como os relacionados à guerra e à paz, aos tratados, às finanças, à legislação, às obras públicas, ao julgamento dos casos mais importantes e à eleição dos administradores.