Português, perguntado por fernandaborguezan1, 1 ano atrás

URGENTE GALERA. os poderes religiosos nas igrejas e as características das religiões

Soluções para a tarefa

Respondido por emanoelyrodrigues951
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Religião e poder são temas bem controversos na história da humanidade. Se por um lado, a religião tem uma natureza espiritual e libertadora, por outro, pode-se perceber que ela foi utilizada como instrumento de dominação por aqueles que detinham o poder.  Desde o Império Romano, até os dias atuais, com a utilização de um discurso religioso nos países Ocidentais, até o surgimento dos grupos extremistas islâmicos a religião se relaciona com o poder, seja como agente de perpetuação deste, ou como um agente de resistência contra as grandes potências.

 Na Antiguidade, o Império Romano utilizava o sincretismo religioso como forma de manter a ordem e evitar revoltas  dentro de suas terras. Com o surgimento do cristianismo e sua rápida expansão pelo Império, manter o sincretismo religioso já não era mais uma prática vantajosa. O cristianismo após uma fase inicial de perseguição tornou-se a principal religião do Império, tornando as demais religiões pagãs obsoletas e condenando-as ao ostracismo.

Enquanto o cristianismo utilizava as estradas do Império Romano para propagar suas verdades centrais, na China Imperial da Dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.) o Confucionismo também adquiria status de filosofia oficial do Estado. A base do pensamento Confucionista era “Conhece o teu lugar”[i]. Este pensamento foi facilmente assimilado pelos líderes do império chinês e utilizado como ferramenta de construção e manutenção de uma hierarquia social.

Como a China Imperial não possuía ambições expansionistas, o confucionismo esteve restrito durante séculos, ao território chinês. Enquanto isso, na Europa, a ruína do Império Romano abriu caminhos para a consolidação da Igreja Católica como estrutura de poder. O Império Romano constituiu-se numa excelente plataforma de propagação do cristianismo pelo continente. A relação entre Igreja e Império oferecia amplas vantagens: O império possibilitava a propagação do cristianismo uma vez que o exército mantinha as terras seguras para os fiéis. Enquanto isso, a Igreja oferecia ao Império uma identidade cultural, e certa submissão às autoridades, evitando assim, que surgissem revoltas dentro de seu território.

Essa relação, no entanto, não foi suficiente para evitar a ruína do Império Romano, o que gerou uma série de pequenos principados espalhados pelo continente. Com esse cenário de poder descentralizado, a Igreja Católica tornara-se a única instituição centralizada, com uma identidade cultural própria e que, portanto, estava acima dos senhores feudais em termos de poder.

No século VII d.C., a recém-fundada religião islâmica dominou toda a costa norte da África e toda a península Ibérica. O Islamismo representou uma importante ligação comercial entre a Europa e a Ásia. A ausência do Império Romano abria espaço para a expansão rápida do islamismo, sobretudo, em continente europeu e na região da Palestina, o que gerou diversos atritos entre muçulmanos e cristãos, culminando nos eventos conhecidos como Cruzadas. As Cruzadas faziam parte do movimento de Reconquista Cristã que obteve grande sucesso, expulsando os árabes da Europa e consolidando a força da Igreja Católica.

O status de autoridade espiritual e política da Igreja foi responsável por gerar um cenário de corrupção moral, teológica e espiritual que conduziu a diversas revoltas. Em 1517, Martinho Lutero foi o responsável pelo início do movimento conhecido como Reforma Protestante,que apoiado por príncipes germânicos, alcançou uma força sem precedentes. No movimento da Reforma, pode-se perceber o embrião das ideias que dariam origem ao Estado-Nação: o conceito de soberania estatal e a separação entre Igreja e Estado.

Separado da religião, o Estado surge com força política e econômica devido às inúmeras riquezas extraídas do período das Grandes Navegações. A religião, agora, estava reservada a esfera privada e assumia papel secundário. No entanto, seria ferramenta essencial na formação de uma ideologia para submissão dos povos colonizados. A religião torna-se mais uma vez, um instrumento de coesão social e de subordinação. O ensino religioso era responsável por criar a mentalidade submissa e tornava mais fácil a tarefa de manter a ordem nas colônias.

Há dois pontos a se destacar quando se fala na relação entre religião e poder, sobretudo, o poder exercido pelas metrópoles no período colonial. O primeiro deles é o que Edward Said chama de imperialismo cultural, que consiste na dominação ideológica e cultural que a metrópole exercia

espero ter te ajudado. 

fernandaborguezan1: Me passa as referências
Respondido por raphaelvarela8p8f0e7
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católicos, apostólicos

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