História, perguntado por viniciusfofonka, 1 ano atrás

URGENTE 15 PONTOS
qual o significado do monumento 18 do forte?

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Respondido por VampiraGames1999999
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Monumento Dezoito do Forte é uma homenagem ao movimento ocorrido no Rio de Janeiro em 1922. Naquela época os militares, insatisfeitos, se revoltaram contra o Governo da República Velha, em um período turbulento que terminou com a vitoriosa revolução de 1930. As duas últimas guarnições a manter o movimento foram o Forte de Copacabana e a Escola no Realengo. O monumento é composto de dezoito esculturas, com dois metros de altura, homenageando os heróis da revolta.


O “Monumento aos 18 do Forte”, assinado pelo escultor Maurício Bentes e a escultura em bronze do “Cavaleiro da Luz”, que representa Luiz Carlos Prestes. O acervo do Memorial é composto por fotografias, documentos e objetos pessoais doados pela família relembrando a marcha de 25 mil quilômetros feita pelo interior brasileiro, passando pelo Tocantins entre os anos 20 e 30.


A Revolta dos 18 do Forte, também conhecida como Revolta do Forte de Copacabana foi iniciada em 5 de julho de 1922 e encerrada no dia seguinte, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Foi a primeira revolta do movimento tenentista, no contexto da República nova brasileira.

Segundo a tradição, foi concluída com uma marcha heróica feita por 17 militares e 1 civil que reivindicavam o fim das oligarquias do poder , combatendo 3000 homens das forças governamentais.

O levante, que foi planejado com proporções muito maiores, teve como motivação buscar a queda da República Velha, cujas características oligárquicas atreladas ao latifúndio e ao poderio dos fazendeiros se opunham ao ideal democrático vislumbrado por setores das forças armadas, em especial de baixa patente como tenentes, sargentos, cabos e soldados.


A Revolta dos Dezoito do Forte e o movimento Tenentista, que era numa primeira leitura ligados às forças armadas, representavam também a insatisfação de outros estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia com a divisão política existente, conhecida como política do café com leite.

Para as eleições de 1 de março 1922, para concorrer contra o candidato governista Arthur Bernardes foi lançada a Reação Republicana, com candidatura do fluminense Nilo Peçanha. Detentor da maquina pública, Bernardes venceu com 56% dos votos válidos da eleição. Porém a oposição denunciou fraudes e clamava por um Tribunal de Honra.

O evento considerado o estopim para a revolta teve origem na disputa eleitoral de 1921 para o cargo de presidente da república. Durante o período, cartas ofensivas ao Exército e ao Marechal Hermes da Fonseca, supostamente assinadas pelo candidato Arthur Bernardes tornaram-se públicas.

Isso resultou em discussões que culminaram com fechamento do Clube Militar e a prisão do Marechal Hermes da Fonseca, então seu presidente , no dia 2 de julho .

O descontentamento entre os militares era crescente. Diversas unidades do Rio de Janeiro se organizaram para realizar um levante no dia 5 de julho de 1922 contra o presidente em exercício Epitácio Pessoa (representante da oligarquia que dominava o país) e Arthur Bernardes que assumiria o cargo em novembro.

No entanto, apenas o Forte de Copacabana, localizado na ponta direita da praia de Copacabana, sob comando do Capitão Euclides Hermes da Fonseca, filho do Marechal, e a Escola Militar se revoltaram, e foram, dessa forma, facilmente combatidos. Apesar da posição contrária à política café-com-leite, os militares de alta patente acabaram por não aderir ao movimento. A informação chegara até o governo que tratou de trocar os principais comandos militares da capital.

Durante toda a manhã do dia 5, o forte sofreu bombardeio da Fortaleza de Santa Cruz da Barra, que fica do lado oriental da barra da Baía de Guanabara, mas os 301 revolucionários (oficiais e civis) mantiveram-se firmes até que, às 4h da manhã do dia 6 , Euclides Hermes e o tenente Siqueira Campos sugeriram que desistissem da luta aqueles que quisessem: apenas 29 decidiram continuar.

Para tentar uma negociação, o Capitão Euclides Hermes saiu da fortaleza, mas acabou preso.

Os 28 restantes continuaram resistindo. Repartiram a bandeira em pedaços, guardando o do Capitão Euclides Hermes, e marcharam pela Avenida Atlântica em direção ao Leme. Alguns, porém, se dispersaram.

Apenas 17 militares continuaram e partiram em marcha em direção ao Leme e a eles se juntou um civil, Otávio Correa. Eles foram finalmente derrotados em frente à Rua Barroso (atual Siqueira Campos), na altura do Posto 3 de Copacabana.





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