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Qual a causa do declínio do imperio bizantino?
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A maré de sorte do Império, entretanto, parecia ter acabado. Em 1071, o imperador bizantino Diógenes IV foi vencido e capturado pelos turcos seljúcidas na Batalha de Manzikert. Essa batalha marcou a desintegração do sistema defensivo que durante séculos protegeu a Ásia Menor e a entrada dos turcos na península anatólica. Com isso o Império perdeu até um terço de sua população e recursos.
Por mais que a dinastia subseqüente, aquela dos Comneni, tentasse recuperar o Império, ataques do ocidente e do norte e a própria sorte dos imperadores impediram isso. A Península Itálica estava definitivamente perdida. O declínio do Império veio acompanhado de uma subserviência comercial aos interesses ora da República de Veneza (com a qual o próprio Basílio II assinou um tratado), ora da República de Gênova, até que finalmente Veneza desviou a Quarta Cruzada para Constantinopla, que caiu frente aos cruzados em 1204.
Três Estados com governantes bizantinos surgiram depois da primeira "queda" de Constantinopla:
O Império de NicéiaO Despotado do ÉpiroO Império de Trebizonda
Destes, é o Império de Nicéia que é considerado o verdadeiro sucessor. Governado por imperadores fortes e bons, se tornou a primeira potência territorial na Ásia Menor. A agricultura se desenvolveu, assim como o comércio, e várias cidades na Europa foram recuperadas. Os Paleólogos, faltando com o seu juramento de lealdade, assassinaram o legítimo imperador e depuseram a dinastia dos Vatatzes-Laskaris. Miguel VIII Paleólogo fez uma aliança com Gênova e conseguiu reconquistar a antiga capital do Império Bizantino no dia 25 de julho de 1261.
Contudo a dinastia dos Paleólogos não conseguiu recuperar a antiga glória imperial. A retirada de tropas da Ásia para a defesa e reconquista da Europa abriu caminho para os vários emirados turcos, inclusive aquele dos Otomanos, se instalarem em antigos territórios do Império de Nicéia.
Sem os territórios asiáticos e com a colonização comercial de Veneza e Gênova, o destino do Império estava selado. Especialmente prejudicial era colônia genovesa de Pera, que, instalada de frente a Constantinopla, dominava o comércio local, importante para os bizantinos. Apesar de várias tentativas de obter apoio ocidental, culminando com a promessa de união entre a Igreja Católica Romana, com sede em Roma, e a Igreja Católica Ortodoxa, com sede em Constantinopla, no Concílio de Ferrara/Florença, poucos foram os resultados. A cruzada pregada pelo papado para o resgate da Nova Roma foi vencida pelos otomanos. A viagem do imperador João VIII ao Ocidente não rendeu frutos, apesar dele ter sido muito bem tratado nos reinos ocidentais.
Por mais que a dinastia subseqüente, aquela dos Comneni, tentasse recuperar o Império, ataques do ocidente e do norte e a própria sorte dos imperadores impediram isso. A Península Itálica estava definitivamente perdida. O declínio do Império veio acompanhado de uma subserviência comercial aos interesses ora da República de Veneza (com a qual o próprio Basílio II assinou um tratado), ora da República de Gênova, até que finalmente Veneza desviou a Quarta Cruzada para Constantinopla, que caiu frente aos cruzados em 1204.
Três Estados com governantes bizantinos surgiram depois da primeira "queda" de Constantinopla:
O Império de NicéiaO Despotado do ÉpiroO Império de Trebizonda
Destes, é o Império de Nicéia que é considerado o verdadeiro sucessor. Governado por imperadores fortes e bons, se tornou a primeira potência territorial na Ásia Menor. A agricultura se desenvolveu, assim como o comércio, e várias cidades na Europa foram recuperadas. Os Paleólogos, faltando com o seu juramento de lealdade, assassinaram o legítimo imperador e depuseram a dinastia dos Vatatzes-Laskaris. Miguel VIII Paleólogo fez uma aliança com Gênova e conseguiu reconquistar a antiga capital do Império Bizantino no dia 25 de julho de 1261.
Contudo a dinastia dos Paleólogos não conseguiu recuperar a antiga glória imperial. A retirada de tropas da Ásia para a defesa e reconquista da Europa abriu caminho para os vários emirados turcos, inclusive aquele dos Otomanos, se instalarem em antigos territórios do Império de Nicéia.
Sem os territórios asiáticos e com a colonização comercial de Veneza e Gênova, o destino do Império estava selado. Especialmente prejudicial era colônia genovesa de Pera, que, instalada de frente a Constantinopla, dominava o comércio local, importante para os bizantinos. Apesar de várias tentativas de obter apoio ocidental, culminando com a promessa de união entre a Igreja Católica Romana, com sede em Roma, e a Igreja Católica Ortodoxa, com sede em Constantinopla, no Concílio de Ferrara/Florença, poucos foram os resultados. A cruzada pregada pelo papado para o resgate da Nova Roma foi vencida pelos otomanos. A viagem do imperador João VIII ao Ocidente não rendeu frutos, apesar dele ter sido muito bem tratado nos reinos ocidentais.
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