Urge pensarmos a formação humana como um processo de humanização que supere um entendimento temporal e linear de criança, para considerá-la como um sujeito histórico, cultural e de direitos. Dentre os resultados obtidos ressalta-se que os direitos das crianças se caracterizam como uma longa e dura luta social e política ainda em curso e necessária em todo o mundo e que tais conquistas representam um avanço. Porém, na realidade, a efetivação de tais direitos ainda carece de um tipo de articulação mais ampla e complexa, relacionada às transformações política, cultural e econômica das diferentes sociedades, especialmente, a brasileira, onde a criança que antes era vista como um sujeito “menor” passa a ser definida como sujeito de direitos". GONÇALVES, Gisele. A CRIANÇA COMO SUJEITO DE DIREITOS: LIMITES E POSSIBILIDADES. Reunião Científica Regional da ANPED. Curitiba: UFPR, 2016. A partir do texto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Na definição conceitual de infância e criança, ambas são a mesma coisa, o que não compromete a qualidade das discussões a respeito dos direitos da criança. Porque II. Considerar a criança como um sujeito de direitos é, consequentemente, reconhecê-la como um ser humano ativo e capaz de participar do seu próprio processo formativo. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Alternativas Alternativa 1: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Alternativa 3: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
constituiu a partir de muitos anos de luta, de debates e embates pelos movimentos sociais, em
fóruns, congressos e discussões para que a criança tivesse seus direitos assegurados pelo
Estado.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.
Explicação:
Na definição conceitual de infância e criança, ambas são a mesma coisa, o que não compromete a qualidade das discussões a respeito dos direitos da criança.
correto não são a mesma coisa
adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais
garantidos na Constituição e nas leis (Artigo 15); o direito à liberdade compreende os
seguintes aspectos: II - opinião e expressão; IV
Refletindo sobre os direitos relacionados à crianças, as asserções I e II são proposições falsas. Por causa disso, deve ser marcada a alternativa 5.
Os conceitos "criança" e "infância" são diferentes
Não se pode dizer que infância e criança sejam a mesma coisa, e isso compromete a qualidade das discussões a respeito dos direitos da criança. É importante que a criança seja percebida como um sujeito de direitos, e isso não significa que ela seja um ser humano ativo e capaz de comandar seu próprio processo formativo.
É preciso que as crianças sejam auxiliadas por adultos para que tenham seu desenvolvimento pleno.
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