(Unifesp-Adaptado)
[...] Um poeta diria que o menino é o pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino.
Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de "menino diabo; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traqui nas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce "por pirraça"; e eu tinha apenas seis anos.
Para reforçar a caracterização do menino diabo atribuída so narrador, é utilizado principalmente o seguinte recurso estilistico:
a) amplo uso de metáforas que se reportam aos comportamentos negativos do menino.
b) seleção lexical que emprega muitos vocábulos raros à época, particularmente os adjetivos
c) recurso frequente ao discurso direto para exemplificar as traquinagens do garoto
d) utilização recorrente de orações coordenadas sindéticas aditivas e) emprego significativo de orações subordinadas adjetivas restritivas.
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Resposta: Letra D
Explicação: O narrador justifica que recebeu o apelido de “menino diabo” com uma série de exemplos, ligados por meio de conjunções coordenativas de valor aditivo: “um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas seis anos”.
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