(unidade V) O professor Karl Erik Schøllhammer, autor da obra Ficção brasileira contemporânea, aponta para duas vertentes na literatura brasileira contemporânea: uma de cunho urbano e mais realista, e outra, mais subjetiva, com propostas metaficcionais - ou seja, propostas que discutem o fazer literário, a ficção - alargando as fronteiras dos gêneros literários. A partir dessas considerações do professor Karl Erik Schøllhammer, faça a correspondência entre as colunas A - autores e coluna B - vertentes da literatura brasileira contemporânea: Coluna A - autores 1 . Luiz Rufatto 2 . Marcelino Freire 3 . João Gilberto Noll 4. Marçal Aquino Coluna B - vertentes da literatura brasileira contemporânea a . de cunho urbano e mais realista b. mais subjetiva, com propostas metaficcionais Escolha a alternativa que traz a correspondência correta: a. 1-a; 2-a; 3-b; 4-a b. 1-b; 2-b; 3-b; 4-a. c. 1-a; 2-b; 3-b; 4-a d. 1-a; 2-a; 3-a; 4-b e. 1-a; 2-b; 3-b; 4-b
Soluções para a tarefa
Resposta:
1-a; 2-a; 3-b; 4-a.
Explicação:
Schøllhammer, por sua vez, sugere que por trás da grande variedade existem certas tendências que podem ser demarcadas. Ele aponta, por exemplo, como o Realismo, corrente de grande força em toda a história literária brasileira, foi renovado por escritores como Fernando Bonassi, Marcelino Freire, Marçal Aquino e Luiz Ruffato. Outra linhagem estética, que pode ser classificada como “intimista” – iniciada nos anos 1930 e que tem como grande referência a prosa de Clarice Lispector – ainda se faz presente em autores como João Gilberto Noll, Cristóvão Tezza ou Ronaldo Correia de Brito, cada um a sua maneira. É possível falar, ainda, numa corrente que defende propostas metaficcionais, que se propõem a questionar as fronteiras entre os gêneros.