(UNICAMP/2016) y/Desde a queda do império comunista na Huropa, nos anos 1989-1991, assiste-se a uma nova forma de messianismo político que consiste em impor o regime democrático e os direitos humanos pela força/ 7 TODOROV, Tzvetan. Os inimigos íntimos da democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 55. (Adaptado) O quadro descrito pelo texto pode ser analisado
a) como herança das lutas anticoloniais exem plificada na organização em tom o do Estado multiétnico, como ocorreu na África do Sul.
b) como parte da nova ordem mundial sob a liderança dos EUA e seu poder bélico em regiões como a Síria e o Afeganistão.
c) como o estabelecim ento de um princípio que desestabiliza as lógicas internas de organização, com o ocorreu no Iraque e na ex- -Iugoslávia.
d) como herança da Guerra Fria e como utiliza ção da lógica m ilitar que inviabiliza a adoção da dem ocracia em regiões como a Ucrânia.
Soluções para a tarefa
b) como parte da nova ordem mundial sob a liderança dos EUA e seu poder bélico em regiões como a Síria e o Afeganistão.
A ideia de que é necessário impor os Direitos Humanos e levar o modelo entendido como "democrático" para todo o mundo só expressa um pouco do que foi o período das Guerras Mundiais. A formação de regimes autoproclamados salvadores, como o caso comunista e fascista, acabou fomentando um grande número de assassinatos, o que ocorre também, em operações como as realizadas na Síria e no Afeganistão.
Resposta: Alternativa correta letra B - como parte da nova ordem mundial sob a liderança dos EUA e seu poder bélico em regiões como a Síria e o Afeganistão.
Explicação:
Após o final da Guerra Fria, a posição hegemônica dos Estados Unidos fundou uma nova ordem mundial, que teve como uma de suas características a adoção, por esse país, de uma política intervencionista justificada como forma de disseminar a prática democrática ou a defesa dos direitos humanos. Essa política norte-americana resultou em intervenções – diretas ou indiretas – em países como Iraque, Afeganistão e Síria.
Deve-se observar que a intervenção (junto com outras forças da Otan) na ex-Iugoslávia não provocou a desestabilização do país, que já se encontrava em meio a um processo de desintegração.