Geografia, perguntado por heloisagomesdasilva, 8 meses atrás

. (Unesp 2017) As disparidades regionais e a concentração econômica e industrial no estado de São Paulo, principalmente em sua região metropolitana, revelam as desigualdades geradas a partir da formação do capitalismo nacional. A produtividade brasileira baseava-se nas economias de escala e na concentração espacial das atividades e de seus operadores. Isso gerou, primeiramente, as economias de aglomeração que, posteriormente, transformaram-se em “deseconomias de aglomeração”, por fatores provocados pelas forças contraditórias entre os benefícios econômicos da aglomeração e as desvantagens da concentração, levando à desconcentração industrial.


Eliane C. Santos. “A reestruturação produtiva – do fordismo à produção flexível no estado de São Paulo”. In: Eliseu S. Sposito (org). O novo mapa da indústria no início do século XXI, 2015. Adaptado.

Apresente duas características das economias de aglomeração que contribuíram para a concentração das indústrias na região metropolitana de São Paulo e duas condições que promoveram a posterior desconcentração industrial.

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Respondido por Parlack
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Resposta:

Explicação:

Das características da chamada “economia de aglomeração”, pode-se destacar a concentração de capitais e da infraestrutura no estado de São Paulo.

A desconcentração industrial se deu graças a fatores como os maiores custos de produção (mão de obra e aluguéis mais caros, por exemplo) além de um sindicalismo mais forte (principalmente no ABC), e infraestrutura saturada, especialmente no sistema de transportes, além da guerra fiscal.

Como características para a concentração, temos:

  • a numerosa população da região metropolitana que representa importante mercado consumidor e abundante mão de obra.
  • a concentração de capital proveniente de outras atividades como a cafeicultura.
  • infraestrutura de comércio, energia e transportes e centros de pesquisa e tecnologia.

E a desconcentração industrial foi promovida

  • pela busca de incentivos fiscais em outras regiões.
  • pela fuga das áreas das vias congestionadas que causam alto custo da circulação.
  • pela busca de novos espaços integrados à economia global.
  • pela fuga da atuação política dos sindicatos.
  • pela fuga de impostos elevados.
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