(Unama-PA)
Não te amo
Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma.
E eu nalm a — tenho a calma.
A calma — do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida — nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora.
Não chega ao coração.
[-]
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto.
De ti medo e fero...
Mas amar!... não te amo, não.
Nas estrofes de Garrett, o eu-lírico assume a seguinte posição na relação entre Amor e Desejo:
a) a renúncia ao desejo, fuga para a religiosidade.
b) opção pelo desejo, com conflito interior.
c) opção pelo desejo, sem conflito interior.
d) opção pelo amor tranquilo, contemplativo.
e) rompimento com a paixão; amor casto.
Soluções para a tarefa
Respondido por
66
Eu acho, que a alternativa certa é (B)
Respondido por
13
Resposta:
b) Opção pelo desejo, com conflito interior.
Explicação:
Alternativa b. Justifica-se pelos versos: “E infame sou, porque te quero; e tanto / Que de mim tenho espanto. / De ti medo e terror... / Mas amar! ... não te amo, não.”
Perguntas interessantes