Uma viúva de 75 anos foi levada para tratamento por sua filha devido a insônia grave e perda total de interesse pelas próprias rotinas diárias após a morte do marido, um ano antes. Ela ficou agitada nos primeiros 2 a 3 meses e então afundou em “total inatividade” não querendo sair da cama, de casa e não querendo fazer nada. De acordo com a filha estava casada há 21 anos teve 4 filhos e era dona de casa até a morte do marido por infarto agudo do miocárdio. Dizia que após isso tudo que via era negro, não expressava interesse por comida e afirmava que queria se juntar ao marido, mas não em cometer suicídio, pois era muito religiosa. Durante a entrevista estava vestida de preto, parecia lenta e com soluço intermitente. A paciente recusou tratamento psiquiátrico por muitos meses.
Uma das possíveis hipóteses para o desencadeamento do quadro clínico seria:
Luto, em que numa explosão de alegria a fez ter reação paradoxal.
Luto com pensamentos obsessivos uma vez que estava usando preto.
Luto, em que na elaboração da perda, a fez desenvolver o quadro depressivo.
Luto, uma vez que “tudo que via era negro”, como um sintoma psicótico de Esquizofrenia muito bem caracterizada.
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Resposta:
Luto, em que na elaboração da perda, a fez desenvolver o quadro depressivo.
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