Uma resenha crítica do livro Dom Casmurro.
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ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Jaraguá do Sul: Avenida, 2012.
Machado de Assis (Joaquim Maria M. de A.), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908.
A obra retrata a história de vida de Bentinho que passa a ser conhecido como Dom Casmurro focalizando o seu relacionamento amoroso com Capitu. Onde mostra seu ciúme obsessivo por ela. E gira em torno da suspeita de adultério de sua esposa Capitu com seu melhor amigo Escobar.
O livro se divide em cento e quarenta e oito capítulos: do primeiro ao décimo sétimo capítulo apresenta o porquê do título e o porquê do livro ser escrito. Bento era filho de D. Glória que havia perdido o seu primeiro filho e fez uma promessa a Deus, que se lhe concedesse um filho vivo esse iria para o seminário e se tornaria padre. Sr. José Dias e D. Glória queriam colocar Bentinho no seminário o mais rápido possível, pois suspeitava de algum envolvimento amoroso entre Bentinho e Capitu. Bentinho percebe que está realmente apaixonado por Capitu e descobre que seu sentimento é correspondido.
Do décimo oitavo ao trigésimo capítulo enfatizou o fato de Bentinho começar a elaborar planos para não ir ao seminário, pois seu amor por Capitu crescia e eles não queriam se separar.
Do trigésimo primeiro ao quadragésimo quinto capítulo relata o primeiro beijo de Bentinho e Capitu. O namoro com Capitu reforça em Bentinho a falta de vocação, mas ele acaba por obedecer ao desejo materno e entra para um seminário.
No quadragésimo sexto ao sexagésimo quinto capítulo é narrado como Bentinho foi ao seminário onde conhece Escobar e logo se tornam amigos. Bentinho passava seus sábados em casa onde podia rever sua família e Capitu.
Do sexagésimo sexto ao octogésimo sexto capítulo relata que Capitu e Dona Glória se aproximaram. Escobar passou a frequentar a casa de Bentinho e toda a família gostou dele. Bentinho contou a Escobar que não tinha vocação para ser padre e Escobar também lhe confessou que não queria ser padre, pois amava comércio.
Do octogésimo sétimo ao centésimo sétimo capítulo, Bentinho consegue convencer D. Glória colocar um órfão no lugar de Bentinho para pagar a promessa. E assim Bentinho sai do seminário e aos vinte dois anos se tornou bacharel em direito. Bentinho se casou com Capitu. Escobar também se casou com a amiga de Capitu, Sancha e tiveram uma filha.
Do centésimo oitavo ao centésimo vigésimo nono capítulo relata que Bentinho e Capitu tiveram um filho. Eles o deram o nome de Ezequiel. Escobar morreu afogado e durante o velório Bentinho sentiu um sentimento diferente de Capitu em relação a Escobar e começou a desconfiar da traição de Capitu. Sancha partiu com a filha para a casa de parentes no Paraná.
No centésimo trigésimo ao centésimo quadragésimo oitavo capítulo, Bentinho achava Ezequiel cada vez mais parecido com Escobar o que aumentou ainda mais sua desconfiança. Bentinho pensou até em se matar. Ele se separou de Capitu que foi morar na Europa. Com o passar do tempo, D. Glória, José Dias e Capitu morrem. Então Ezequiel retornou. Para Dom Casmurro ver Ezequiel era ver Escobar, pois eles eram muito parecidos. Por fim Ezequiel morreu de febre tifoide. Dom casmurro apenas conclui que sua melhor amiga e seu melhor amigo unidos pelo destino o enganaram.
O livro é interessante e narrado detalhadamente. Conta com apenas o ponto de vista de Bentinho e mostra o tormento do personagem em relação a possível traição de Capitu. E conseguiu manter o suspense até o fim e mesmo depois de ler a obra fica a incerteza se Capitu traiu ou não Bentinho.