uma redação sobre o real deixa de ser racional
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Vamos por partes. Esta frase pode ser encontrada na introdução de Hegel à sua obra "Princípios da Filosofia do Direito", que é uma referência a Platão, que é considerado o pai do idealismo. Hegel, também um idealista, postulava a relação direta entre racionalidade e realidade. Qual era a sua intenção ao invocar isto no prefácio da Filosofia do Direito? Neste elucidativo prefácio Hegel combate ferozmente as especulações, os arrazoamentos com base na fé popular e no senso comum, como critérios para a formulação de leis, cujos atributos devem ser descolados dos interesses imediatos. Porém a frase de que toma emprestada a pergunta, não é uma pergunta, é praticamente um axioma idealista, de idealistas que interditam o acesso humano ao real. Por isto, somos condenados a, no máximo, apreender as manifestações do real, ou os seus fenômenos, o que deu origem à filosofia da fenomenologia. Não é à toa que o primeiro livro de Hegel que integra o topo ontológico da tríade do seu sistema filosófico se chame "A fenomenologia do Espírito", um petardo dificílimo de ler. Atualmente este axioma idealista tem pouca chance de ser validado porque na era pós Edmund Freud, o conceito de racional foi implodido e ninguém mais fala num grande Racional, mas em racionalidades. Portanto, ficaram muito mais penosas as tentativas de se montar o real através dos infinitos fragmentos das múltiplas racionalidades.
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