Português, perguntado por tiagodesousacosta22, 9 meses atrás

Uma redação com o tema: impactos da escassez de água no século XXI

Soluções para a tarefa

Respondido por ossian307p5w386
58

Resposta:

Ok

Explicação:

A água é um elemento indispensável para a vida de todas as espécies, possuindo um enorme valor ambiental, social e econômico. No século XXI, a escassez de água vem se tornando um grave problema,principalmente, devido ao desperdício no consumo residencial e também pelo uso exacerbado do recurso na agricultura. Nesse ínterim, é importante avaliar os fatores que favorecem esse quadro e as alternativas para solucionar a adversidade.

Em primeiro lugar, evidencia-se que os maus hábitos de consumo, a exemplo de banhos demorados e a lavagem de carros e calçadas com mangueira são os maiores fatores que acarretam no desperdício de água nas residências brasileiras, podendo tais atitudes se transformarem em crises hídricas, semelhante ao fato vivenciado pelo estado de São Paulo, no período de 2014 à 2016, quando as ofertas de água na região atingiram níveis preocupantes. Diante do episódio, várias mudanças relativas ao uso dos recursos hídricos como a proibição da lavagem com mangueiras e o racionamento de água precisaram ser tomadas e a instabilidade foi vencida.

Outra questão, que colabora fortemente para a escassez da água é a utilização do recurso na Agricultura. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), 70% da água é destinada para o setor, sendo na irrigação que ocorre o predominante meio de desperdício. O modelo de distribuição por aspersão é largamente utilizado, pelo motivo de seu baixo custo, porém esse método dissipa muito o fluído . Destarte, é preciso que o setor agrícola, também se conscientize acerca da necessidade de inserção de técnicas de irrigação mais sustentáveis.

Em vista do foi discutido acima, é preciso que medidas sejam tomadas a fim de assegurar o acesso à água. Assim, é papel do governo brasileiro realizar ,constantemente, providências tanto em relação ao uso residencial, quanto ao uso agrícola. Por essa razão, é necessária a utilização campanhas publicitárias nos principais meios de comunicação (Televisão,Internet ), as quais incentivam o uso correto da água. Também, é prioritário, que se pratique estímulos para o uso de métodos agrícolas mais sustentáveis, a exemplo da irrigação por gotejamento, a qual trata-se de um eficiente atalho,economizando grande quantidade líquido, se comparado a outras técnicas . Esse fomento poderá ser feito, na forma de redução nos impostos àqueles que incorporarem em suas lavouras os modelos sustentáveis. Dessa maneira, espera-se garantir uma segurança hídrica a todos.

Respondido por juliaseijin
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Resposta:

Na obra literária “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, é perceptível o contínuo anseio pela sobrevivência humana, a fim de obter um direito universal inquestionável: a água. A escassez desse bem hídrico tornou-se um problema atemporal e aflige a sociedade contemporânea à medida que sua demanda e consumo aumentam. Assim, torna-se imprescindível alterar esse uso desregulado e combater a desigualdade na obtenção de tal recurso.

Primeiramente, um contribuinte ao emprego irresponsável da água é o chamado “consumo virtual”. Isto é, a quantidade líquida utilizada para a fabricação de produtos, como, automóveis ou a própria calça jeans, que necessita de 11.000 litros para atingir a tonalidade ideal. Neste sentido, intuímos que o desperdício desse composto inorgânico não provém unicamente dos descuidos dos cidadãos, visto que as indústrias favorecem sua carência, ao visar a promoção de lucros comerciais do sistema de produção capitalista.

Além disso, o Brasil enfrenta uma crise hídrica, principalmente, o estado de São Paulo, que sofre com o esgotamento do reservatório da Canteira. Tal fato, somado à ausência de chuvas e à demanda de suprir as necessidades da população, fomentou um processo de conscientização e controle da distribuição da água em determinados dias da semana. Porém, ainda que a mídia se volte à localidade econômica mais desenvolvida do país, a região Nordeste já convive, há anos, com a ausência de abastecimento total desse fluido.

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